6º Capítulo - Cobaias e Gaiolas.

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Sr

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Sr. Amoretto, Cheff que cozinhou as maravilhas que nos foram servidas, surgiu assim que terminamos de jantar. Ele era bem mais velho do que os rapazes, mas muito bonito também. Trajava vestes impecáveis, tradicionais de cozinheiro. Beijou a mão de cada uma de modo magistral e recebeu os devidos elogios, que fizemos questão de não poupar.

Johanna decidiu pedir alguns drinks, pois estava louca para ver o barman, o tal de Marcelo, fazendo suas acrobacias. Saímos da mesa e nos aproximamos do bar, comentando sobre como a piscina parecia atrativa – embora estivesse fazendo um pouco de frio. Marcelo era um homem alto, forte, e tinha traços orientais. Seus cabelos eram compridos, pretos e muito lisos, lembrando um samurai.

Não soube dizer se havia sido uma coincidência, mas percebi que os rapazes eram diferentes entre si - embora igualmente belos -, como se fosse impossível deixar de agradar o gosto de qualquer mulher. Por exemplo, dei uma olhada geral nos homens que trabalhavam; além do loiro e do moreno que nos serviram, tinha dois rapazes bronzeados na cozinha, além de Marlos. Ajudando o Marcelo no bar, tinha outro loiro com cabelos cacheados, parecia um anjinho.

Decidi pedir ao Marcelo para que me preparasse a coisa mais "fraca" que tinha. Ele piscou os olhos e falou no meu ouvido que iria fazer apenas um coquetel de frutas sem álcool, e que juraria não contar o "segredinho" a ninguém. Sorri amplamente, impressionada com sua gentileza. Será possível que todos aqueles rapazes eram simpáticos? Sério, eles deviam ganhar muito bem com aquilo.

Esse pensamento me fez lembrar de um detalhe muito importante; Johanna estava pagando por tudo sozinha. Não podia permitir tal absurdo, pois certamente ela havia gastado uma nota preta. Só com o aluguel daquela casa enorme eu já me sentiria constrangida, e ainda tinha o serviço dos rapazes - que deve ter sido ainda mais caro do que a casa.

Acabei chamando Johanna num canto, de modo que pudéssemos conversar a sós. As meninas estavam super entretidas com o pequeno show que o Marcelo contracenava com as garrafas. Nem notaram quando nos afastamos.

- Joh, você precisa me dizer quanto custou essas coisas. Não aceito um não como resposta, preciso ajudá-la a pagar por isso – falei, olhando-a nos olhos.

Ela fez uma careta engraçada, mas depois abriu um amplo sorriso.

- Olha, Katniss, conheço-a muito bem e sei que não vai adianta dizer que não precisa... Você vai insistir até o fim e a situação vai ficar chata. Por isso, vou te mandar logo a real... Eu não estou pagando por nada – ela falou, simplesmente.

Abri os olhos ao máximo.

- Como assim? Johanna, um serviço desse tipo não pode sair de graça!

- Vou te explicar, mas.... Queria que ficasse apenas entre nós. – Johanna, daquela vez, havia parado de sorrir.

- Sim, claro, pode falar. – Balancei a cabeça, concordando.

- Conheço esse grupo há algum tempo, trabalham lá na agência. Bom, resumindo, eles me devem alguns favores... E estão lançando este empreendimento agora. Foram meses de pesquisa, mas faltava realizarem um teste real. Bom.... Nós somos o teste.

D.S - Versão Katniss  🄴🄼 🄰🄽🄳🄰🄼🄴🄽🅃🄾 Politicamente CorretaOnde histórias criam vida. Descubra agora