***Era manhã de sábado. Com muito custo convenci Katniss a dormir comigo.
Não faço ideia do que se passava em sua cabeça, mas ela estava se comportando de um jeito estranho. Simplesmente não sabia se estávamos bem ou mal, e essa dúvida me matava.
Quando estava comigo Katniss era divertida, carinhosa e muito atenciosa, porém algo acontecia quando nos separávamos. Era como se, de alguma forma, eu a estivesse perdendo.
Não sei se era o medo absurdo que sentia de perdê-la – às vezes nossos próprios medos nos pregam peças –, só sei que eu tinha receio de deixá-la sozinha, tentava fazer com que se distraísse pelo maior tempo possível.
O fato de ela pensar demais em nós me consumia, pois eu nunca saberia qual seria o momento em que enfim chegaria à conclusão de que não daríamos certo juntos.
O que, depois do sexo delicioso do dia anterior e de todas as declarações que trocávamos, parecia ser o maior absurdo do mundo.
Confesso que estava preocupado, por isso não tinha sono que desse jeito. Fiquei acordando inúmeras vezes durante a noite, observando-a dormir calmamente em todas elas.
Katniss mal se mexia, apenas entrelaçou suas pernas na minha, apoiou a cabeça no meu peito e ali mesmo ficou.
Totalmente diferente de mim, que só não estava inquieto porque não queria acordá-la e muito menos afastá-la.
Os pensamentos inseguros me consumiram até as sete horas da manhã. Foi quando decidi me levantar e preparar o café da manhã. Katniss gemeu um pouquinho quando me afastei, entretanto sequer abriu os olhos. Continuou dormindo do mesmo jeito, trocando-me por um dos travesseiros.
Sorri pela milésima vez ao observá-la tão relaxada na minha cama. Era bom demais para ser verdade tê-la em minha vida.
Nem sabia se eu merecia sentir tanto amor daquele jeito, só sei que era inevitável amar aquela mulher.
Fui à cozinha, dei comida aos gatos e limpei a caixa de areia – Lulu e Don haviam feito uma pequena bagunça na casa.
– Eu também não dormi – murmurei, enquanto os observava comer a ração especial para felinos.
Depois de organizar tudo, comecei a preparar o desjejum. Uma ideia surgiu assim que tudo ficou pronto: levaria o café da manhã na cama para Katniss. Já marcavam oito e quarenta e dois no relógio da cozinha, portanto o horário não era tão ruim assim para acordar num sábado.
Organizei uma bandeja de prata – eu não tinha o aparato especial para levar café na cama, afinal, nunca havia trazido alguém para minha casa – e coloquei nela os alimentos, composto por tapioca bem quentinha, torradas com queijo, frutas cortadas em cubo e geleia de framboesa.
Ainda não tinha comido nada, portanto me incluí na refeição, acrescentando mais uma xícara na bandeja.
Katniss dormia na mesma posição em que a deixei. O quarto estava escuro por causa das cortinas fechadas, portanto depositei a bandeja na beira da cama e as abri, deixando o sol da bela manhã iluminar o quarto. Ela nem saiu do canto, como se a luminosidade não lhe importasse.
Pensei em não a acordar – cheguei a morrer de pena –, mas não queria que a comida esfriasse.
Requentar também não era uma boa opção, metade do sabor iria embora durante o processo.
Aproximei-me dela, puxando o lençol de um jeito que a obrigasse a acordar. Contudo, para minha surpresa, mesmo depois de totalmente descoberta, Katniss permaneceu intacta.
Ela vestia apenas uma calcinha branca de algodão – estilo que devia lhe ser bem confortável, pois usava com frequência – e uma blusinha de alças finas, também branca.
Claro que estava absolutamente sensual, aninhada com os joelhos flexionados até a altura de sua barriga.
***
Aquelas pernas expostas me fizeram pirar, junto com os contornos que sua bunda fazia na calcinha.
Contando com o efeito achocolatado impressionante que sua pele ganhou por causa dos raios solares vindos da janela, era de se imaginar que o meu sexo não ignoraria. Realmente não ignorou.
A excitação me pegou em cheio, deixando uma espécie de torpor mágico invadir o meu corpo.
Soltei um grunhido baixo e involuntário. Minhas mãos trabalharam nas pernas da Katniss. Sua pele estava quente e mais macia do que o normal, incitando-me a ousar ainda mais.
Alisei sua bunda, sentindo minha ereção latejar dentro da cueca samba-canção que eu vestia. – Acorda, gostosa... – sussurrei, mas minha voz estava carregada de tanto desejo que foi quase impossível ouvi-la.
Katniss finalmente se mexeu. Pensei que acordaria, mas apenas mudou de posição, ficando de frente para mim. Seus braços terminaram abertos e as pernas se esticaram completamente.
Continuei a alisando de leve, percebendo que aquele novo ângulo era tão delicioso quanto o anterior.
Usei as duas mãos e massageei suas coxas com mais força.
Ela franziu a testa e soltou um suspiro, mas não acordou. Puts! Isso que eu chamo de sono pesado. Mas ela ia ver só uma coisa.... Meus dedos encontraram o elástico da sua calcinha e logo invadiram o que ela escondia.
Estava quente e úmido lá dentro, de um jeito que só me deixou mais louco ainda.
Minha imaginação já estava longe demais, e meu maior desejo era seguir exatamente na mesma direção. Disposto a fazer aquilo, puxei a perna esquerda da Katniss para o lado, deixando-a exposta em um segundo. Chacoalhei o meu dedo lá dentro e a observei.
Ela começou a se mexer e finalmente abriu os olhos. Aleluia! Sua primeira reação foi soltar um gemido abafado de confusão. Não dei trégua, estiquei a calcinha para o lado e, posicionando-me melhor na cama, levei a minha língua até o seu sexo. – Josh... – ouvi sua voz linda misturando sono e desejo.
Suas pernas tentaram se fechar com o meu estímulo, mas as mantive abertas usando as mãos. Meus lábios começaram a trabalhar incansavelmente, o sabor do seu gosto me deixando cada vez mais sem juízo.
Katniss se contorceu de leve, soltando suspiros que indicavam ora reclamação ora excitação. Senti na minha língua quando começou a fabricar e expelir seu lubrificante natural.
O gosto era divino, parecia mais adocicado, o que acabou me fazendo erguer os olhos para fitá-la, sem ousar tirar a minha língua dali. Ela estava me encarando com os lábios entreabertos, mas os prendeu com os dentes no segundo após nossos olhares se encontrarem.
Dei um beijo propositadamente estalado no seu sexo e me afastei, sem desviar meus olhos dos dela. – Preciso estar em você, Katniss – rosnei e fiquei de joelhos. Abaixei minha cueca e me fiz exposto na frente dela, que assistia a tudo como se ainda não estivesse entendendo se aquilo era parte de algum sonho erótico ou da mais pura realidade.
Puxei suas pernas para mim e praticamente rasguei a calcinha fora, tão brutal foi o movimento que fiz para tirá-la. Consegui ouvir o estalido do tecido cedendo, mas sequer me importei.
Fiz meu sexo invadi-la com lentidão e só depois que ela o recebeu até o fim que me inclinei para frente, apoiando meus braços ao redor da sua cabeça. Fiz nossos corpos se chocarem com força uma vez.
Depois outra e mais outra, mantendo um ritmo intenso e meio selvagem. Katniss já gemia no meu ouvido enquanto eu lhe beijava e mordia o pescoço e a orelha.
Nana 💙
Prévia do próximo capítulo -
– Que delícia, meu amor – ela sussurrou entre gemidos, atiçando minha vontade aterradora de fodê-la até ficar dormente. Levantei a blusa que Katniss estava usando sem tirá-la completamente. – Você é uma delícia – respondi entre dentes. Desci meus lábios na direção dos seus ...
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D.S - Versão Katniss 🄴🄼 🄰🄽🄳🄰🄼🄴🄽🅃🄾 Politicamente Correta
RomansaDespedida de Solteira - Versão Katniss Katniss estava com tudo pronto para o seu casamento: buffet completo, salão de festa, garçons, fotógrafos, igreja, iluminação, filmagem, cerimonial, decoração, convites, vestido, maquiagem, depilação... Ela tin...