XXXIV - SOMBRIAS VERDADES TARDIAS

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" Porque a liberdade escapou, e não a vejo mais.
São muitos os que dizem, e poucos que fazem.
Caminhamos numa estrada preocupante porque ela é feita de preocupações.
Sobrevivemos num mundo insano, guiado por insanos, indivíduos que embora ainda não saibam, já perderam suas almas, entre tantos conflitos e guerras de interesses e vontades, de vaidades e egos.

Todavia, nós ainda somos a centelha duma esperança que sempre existirá.
Enquanto houver uma mente que pensa diferente, a esperança irá perdurar.
E nós, os opositores de toda esta insanidade, neste mundo de aberrações, ainda podemos ser uma luz, uma luz única, embora ainda hipotética, porém certamente poética e até profética. Basta que façamos aquilo que nossos corações tanto sonham e almejam, embora isso traduza-se em marcas profundas consequentes de renúncia e abnegação. "

Estas eram as palavras que ressoavam na mente de Adam, o Monstro de Frankenstein, desde que as falsas freiras do Antigo Monastério de Bran, usaram poderes celestiais além da compreensão para dar-lhe uma aparência mais humana, desde a noite fatídic...

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Estas eram as palavras que ressoavam na mente de Adam, o Monstro de Frankenstein, desde que as falsas freiras do Antigo Monastério de Bran, usaram poderes celestiais além da compreensão para dar-lhe uma aparência mais humana, desde a noite fatídica em que resgatara sua amiga e irmã de armas, Bella Valerius, daquela situação horrenda e já não tão inexplicada, à beira da morte e caída ás margens de um rio, no meio daquela floresta sombria sob uma forte tempestade.
Suas dúvidas tornaram-se calamitosas possibilidades, quando ouviu toda a conversa entre o anjo Ardeleel e seus soldados, sobre a verdadeira natureza de seu amigo Sombra da Morte, e a ligação que aquele rapaz, teoricamente encontrado ( e salvo) pelas santas freiras, na Floresta de Hoia Baciu, possuía com Bella e ninguém menos que Conde Drácula.

Porém, Adam agora abre os olhos bem devagar, e quando algum tipo de luz muito forte ao seu redor se apaga ele se vê caído às margens de uma enorme lagoa, cercada por árvores frondosas, curvas e gigantescas, que parecem observá-lo sob a luz duma lua cheia e tímida que já esconde entre as nuvens.

Porém, Adam agora abre os olhos bem devagar, e quando algum tipo de luz muito forte ao seu redor se apaga ele se vê caído às margens de uma enorme lagoa, cercada por árvores frondosas, curvas e gigantescas, que parecem observá-lo sob a luz duma lu...

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- Levante-se, intrigante visitante! - Várias vozes graves e sussurrantes dizem quase que juntas, como se ecoassem inúmeras vezes.

Levantando-se ainda um tanto atordoado, Adam, logo repara que é a própria floresta quem dirige-se a ele.

- Como vim parar neste lugar? Quem sois? Aparecei imediatamente!

[ UDG ] Sr. CONDEOnde histórias criam vida. Descubra agora