XXII - O INIMIGO DO NOSSO INIMIGO

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Num entardecer nublado; um grande morcego mergulha das nuvens, e tendo o imponente e lúgubre castelo de Drácula quase escondido pela neblina ao fundo mergulha numa floresta sombria de coníferas voando velozmente na direção duma grande taverna, assim que chega ao centro da província de Bran.

Ao se aproximar do edifício o animal cospe uma pequena aranha avermelhada, e já arremete para longe, quando...

O aracnídeo cai sobre um barril de vinho que é levado para dentro da taverna por dois jovens franzinos, no mesmo instante em que um casal de forasteiros vestidos com longas capas negras de couro, adentra o lugar.

A pequena aranha rapidamente salta, escondendo-se sob uma mesa de madeira, enquanto o estranho casal se registra e seus nomes causam medo e estranheza em todos os presentes.
- Vocês são... - O recepcionista idoso e barbudo; diz arregalando os olhos por trás de um pequeno monóculo dourado. - Maria e João? Aqueles...
- Exato! - a mulher diz tirando um enorme capuz e ainda descobre seu belo rosto e longos cabelos castanho-avermelhados ondulados enquanto diz:
- E queremos uma longa estadia, neste adorável recinto, meu caro senhor.
- Pagamento adiantado! - o homem que a acompanha diz colocando um enorme saco de dinheiro na mesa.
- Eu sem bem quem vocês são. - Um homem esguio e de aparência misteriosa, que entorna uma bebida alcoólica e espumante diz chamando a atenção do casal de forasteiros.
- Mas, pelo que sei, aqui não há bruxas para caçar. Afinal... - ele diz com sua voz grave e de tom sarcástico. - Nossos problemas são outros!
- Sabemos bem quais são. - Maria diz colocando um enorme par de morteiros sobre o balcão da recepção, quando João complementa:
- É por isso estamos aqui.
- Viemos limpar essa bagunça!
- Viemos limpar essa bagunça! - a frase é ouvida por alguém que observa toda aquela conversa, porém através de oito olhos negros e bulbosos.
É aquela pequena aranha avermelhada que já se esgueira pelo assoalho de madeira no teto, saindo pelo telhado e aguardando um instante.
De repente um grande morcego, surge do céu mergulhando sobre a aranha e abocanhando-a.
Voando pelo céu enevoado; aquele quiróptero voa velozmente até chegar a uma enorme janela da mais alta torre do castelo de Drácula, cuja aparência parece ser de um local há muito abandonado.
O morcego ainda voa pelo quarto, quando simplesmente abre a boca e a aranha salta ilesa de dentro dela, correndo pelo chão e adentrando um pequeno buraco na parede de pedra, enquanto o morcego sai voando pela janela, ao fundo.
Descendo velozmente por fios de teia que ela vai soltando, o pequeno aracnídeo logo chega ao antigo laboratório do Dr. Frankenstein, agora tomado por milhões de aranhas, de todos os tamanhos e formas.

Numa teia enorme e igualmente repleta de aracnídeos da Colônia está Arannus, a líder de todas as aranhas, que rapidamente desce, e para à frente da pequena aranha, que sobre a mesma mesa cirúrgica onde os poderes sombrios da pequena Victoria Satan...

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Numa teia enorme e igualmente repleta de aracnídeos da Colônia está Arannus, a líder de todas as aranhas, que rapidamente desce, e para à frente da pequena aranha, que sobre a mesma mesa cirúrgica onde os poderes sombrios da pequena Victoria Satannis mataram sua própria mãe, a baronesa Alerta começa a falar:
- Grande Aranus, infelizmente trago más notícias.

- Diga-nos, Irdix. - A gigantesca viúva negra revestida com armadura de metal negro e olhos brilhantes questiona. - Nós já os vimos através de seus olhos. Quem são aqueles dois?

[ UDG ] Sr. CONDEOnde histórias criam vida. Descubra agora