XXVIII - VELHAS LEMBRANÇAS, NOVO ACORDO

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- Vlad, o Empalador! - Ravenna diz sorrindo enquanto caminha, descendo a escadaria de seu trono e todo aquele ambiente literalmente se dobra, fragmentando-se numa miríade de formas geométricas triangulares e assimétricas, que por sua vez transformam-se num imenso salão, com uma enorme mesa retangular de madeira abarrotada de guloseimas, que formam um imenso banquete bem à frente de Drácula e de Victor Frankenstein.
- Sabem, cavalheiros. Eu também já possuí semelhante alcunha.
- Regina... É claro! - O Dr. Frankenstein deduz recordando-se de suas pesquisas. - A princesa de Reino Encantado, que dedicou-se à arte da guerra após a morte de seu pai, o rei Henry, tornando-se alguém cuja mera menção fazia os corações dos mais valentes gelarem de pavor.
- Majestade... - O cientista então agradece sorrindo e reverenciando à monarca, embora num tom discretamente sarcástico.
- Ora, mas que fascinante! - A rainha diz estendendo as mãos e convidando seus visitantes à mesa, e enquanto se senta à mesa, sua cadeira se torna um trono com enormes estruturas que aparentam raízes enormes e seu vestido dourado enegrece, enquanto uma estranha manopla de metal negro surge em sua mão esquerda.

- Ora, mas que fascinante! - A rainha diz estendendo as mãos e convidando seus visitantes à mesa, e enquanto se senta à mesa, sua cadeira se torna um trono com enormes estruturas que aparentam raízes enormes e seu vestido dourado enegrece, enquant...

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- Vejo que realmente... Dedicou-se em conhecer-me bem, caro doutor.
- Ela é assustadora! - Drácula resmunga receoso, enquanto Victor o acalma, admirando a rainha e feiticeira:
- Milorde, eu diria... Encantadora.

- Agradeço o elogio, meus caros. Fico deveras, lisonjeada, mas...

- Por obséquio, senhores. - Ela dedilha com os dedos metálicos da manopla sobre a mesa - São meus convidados, não prisioneiros.

O vampiro e o cientista logo assentam-se à mesa, e Ravenna prossegue com o assunto que desejava tratar:

- Volvemos então, ao nome que um dia nos deram, meu caro Sr. Conde.
Ainda lembro de tê-lo visto lutar, quando ainda era humano.

Ainda lembro de tê-lo visto lutar, quando ainda era humano

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Suas, força e intrepidez... Aliadas ao implacável ódio crescente e fervente em seu sangue quando ainda era apenas um nobre jovem, porém, assim como tantos outros de seu povo... Obrigado a lutar por aquele famigerado sultão do exército otomano.
Foi ao fim de uma batalha renhida, numa região monstanhosa e inóspita, onde lutou contra um povoado muito próximo de meus domínios, que uma terrível nevasca abateu-se sobre seu exército e o de seus inimigos.

[ UDG ] Sr. CONDEOnde histórias criam vida. Descubra agora