Acordo com um frecho de luz batendo no meu rosto. Já é de manhã? Pego meu celular, esfrego os meus olhos. 7:50, SETE E CINQUENTA?!!
Levanto rápido, minha pressão vai no chão e volta. Ando meio cambaleante, chego no banheiro, faço as minhas higienes matinas. Visto meu uniforme correndo, e vou para a cozinha.
--- Mãe? - avisto a mesma sentada na mesa tomando seu café.
--- bom dia filha, você está melhor? - ela me olha com doçura. Sua pergunta me lembra do ocorrido de ontem, ah! vai a merda, não tenho tempo de pensar nisso agora!
--- estou - pego um pão de queijo - a senhora escutou meu celular despertar? - falo de boca cheia.
--- olha os modos menina - minha mãe me adverte - e sim eu escutei seu celular tocando, fui eu que desliguei ele. - arregalo os olhos. Engulo rápido. - Come de vagar, assim vai se engasgar!
--- a senhora desligou o meu celular?! - pego um copo, e deposito um pouco de suco no mesmo.
---sim, acabei de falar isso. Come direito, Manuela! - ela fala isso enquanto eu coloco outro pão de queijo com presa na boca.
--- Mãe... - bebo o suco - por que a senhora não me chamou?
--- você precisava descansar, pode faltar hoje.
--- que?? Minha rainha não posso faltar hoje, preciso chegar lá a tempo da segunda aula. O que eu acho que não vai dar mais - olho o meu relógio de punho. Bufo frustrada.
--- você quer mesmo ir? - ela fala enquanto enxuga as mãos.
--- sim! Mas não da mais, já é oito horas.
--- eu posso te levar de carro, converso com a diretora, ela vai entender.
Corro e abraço ela, efetuo vários beijinhos em seu rosto.
--- obrigada!! - falo com euforia. Não gosto dos alunos que estudam na escola, mas lá tem um ensino bom, e não posso faltar, além de manter uma impecável presença, não conheço ninguém que possa me passar a matéria depois. Tem o Dylan mas é como nada.
Minha soberana dirigiu até o Colégio. Descemos, bom, hoje é o meu dia só pode! Desci do carro tão ligeiro, que quase cai, minha mãe ficou rindo. A mesma falou com o porteiro, que deixou a gente entrar.
Fomos até a sala da senhora Carmen, pela primeira vez eu "fiz " algo para ir até lá.
--- bom dia, pode entrar - a diretora abre espaço.
--- bom dia - eu e minha mãe falamos juntas.
--- sente-se. O que trás a senhora aqui? - Carmen senta na sua poltrona de couro preta.
--- bom, hoje a Manu acordou tarde. A culpa não é dela. - minha mãe explica tudo. Tudo mesmo!
--- eu entendo - Carmen diz calma - você podia ter faltado hoje, eu entenderia - ela me olha com tanto amor. Será que mereço tudo isso? Tenho certeza que não. - vamos, me acompanhe. Vou levar você até sua sala.
Concordo com a cabeça e levanto. Minha mãe faz a mesma coisa. A diretora anda até a porta e abre, ela faz um gesto com a mão mostrando que podemos passar.
--- Obrigada, diretora Carmen - minha rainha agradesse. As duas selam as mãos em um agradecimento. - tchau filha, até mais tarde - minha mãe deposita um beijo na minha testa - se cuida, te amo!
--- Obrigada mãe - digo em um sussurro - eu também te amo! - abraço a mesma. Já falei como ela é maravilhosa?
Me desvencilho dos seus braços. A mesma foi embora, deixando eu e a diretora ali no grande corredor que parace não ter fim.
Anadamos até minha sala. A senhora Carmen falou com o professor que administrava a aula. O mesmo concordou, deixando assim eu entrar.
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Unidos, infelizmente pelo futebol
RandomManuela Parker, uma menina de 17 anos, cursando o terceiro ano do ensino médio, essa garota não gosta nada de futebol. Já Dylan Miller, um menino de 17 anos, também cursando terceiro ano do ensino médio, ama um futebol, para ele futebol é vida, já p...