Acordei animada. Sim eu dormi ontem e só acordei hoje, sexta feira. Levanto da cama com uma ótima disposição, olho o relógio o mesmo marca seis e dez. Vou até o banheiro e faço as minhas higienes matinais. Visto meu uniforme, uma calça preta, tênis nos pés e parto para cozinha.Minha mãe não acordou ainda, ela deve ter chegado tarde ontem. Faço o meu café, tomo ele, depois faço uma café da manhã caprichado para minha soberana, pego uma bandeja e vou até o quarto da mesma. Abro a porta com cautela, ela parace um anjo dormindo, ando de vagar. Sinto até dó de acorda-lá, mesmo assim o faço.
--- mãe?! - digo baixo. Ela faz um barulho com a boca - bom dia minha princesa - digo passando minhas mãos nos seus fios, a mesma abre os olhos devagar, ainda acostumando com a luz que se instalava no cômodo.
--- bom dia filha! - ela senta na cama.
--- trouxe para você - mostro a bandeja na minha mão.
--- não precisava ter esse trabalho todo, afinal você ainda tem que ir para o Colégio.
--- tudo bem, ainda está cedo - entrego o café.
--- obrigada meu amor! - sorri. Minha mãe faz um gesto mostrando para eu abaixar um pouco. Depois ela beija a minha testa, lembro-me do beijo de Dylan, dou um sorriso involuntário.
*****
Já cheguei no Colégio, sento na minha carteira, nesse ato uma menino, deve estar no primeiro ano, pois ele entrou meio receoso na sala do terceiro. O mesmo andou até mim, parando na minha frente, o que esse garoto quer? Pergunto a mim mesma.
--- oi - diz baixo.
--- oi - franzi o cenho.
--- você é a Manuela Parker?
--- sou sim - sorri simpática.
--- estão te chamando lá no campo - retribui o sorriso.
--- quem? - levanto uma das minhas sobrancelhas.
--- uns garotos.
--- uns garotos? Como eles sãos? - pergunto confusa, quem poderia me chamar para ir no campo de futebol?
--- só disseram para eu te chamar, apenas isso - diz e sai. Franzi a testa.
Penso em quem poderia ser, a curiosidade acaba me vencendo, levanto e me dirigo até o grande campo verde. Chegando aqui avistei várias pessoas dispersas, olhei todo o grande campo, nada ninguém acenou ou se propôs a vim aqui me chamar. Deve ter sido um engano ou um brincadeira sem graça.
Começo a andar, voltando agora. Passo pelas arquibancadas, e escuto alguém me chamar. Volto a olhar para trás, contudo, nada está no meu campo de visão, balanço a cabeça e começo a andar.
--- Manuela! - paro novamente e observo tudo atrás de mim, e nada.
Não será possível, devo estar ficando doida mesmo, ouvindo me chamarem. Dou mais alguns passos e volto ouvir.
--- Manuela, aqui! - dessa vez segui a voz, que não me é estranha. Encaro o loiro de olhos azuis de baixo das arquibancadas.
--- Dy.... - sou interrompida.
--- vem cá - me chama com a mão.
Ando em sua direção, entrando assim de baixo dos acentos. Fico a alguns centímetros dele, não quero ficar muito perto. Será que foi ele que me chamou? Mas o menino falou que foi "uns garotos".
--- foi você que me chamou? - pergunto. Dylan franze o cenho.
--- agora foi - diz sem entender a minha pergunta.
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Unidos, infelizmente pelo futebol
AcakManuela Parker, uma menina de 17 anos, cursando o terceiro ano do ensino médio, essa garota não gosta nada de futebol. Já Dylan Miller, um menino de 17 anos, também cursando terceiro ano do ensino médio, ama um futebol, para ele futebol é vida, já p...