Broken Clock [FRERARD]

10. Presente

— Bom dia. - Eu disse com um sorriso quando ele abriu a porta.

— Bom dia, baby. - Ele disse me envolvendo em um abraço e juntando nossos lábios em um beijo terno.

— Cadê o meu presente? - Eu perguntei olhando em seus olhos.

— Eu estou bem e com saudade, e você? - Respondeu ele ironicamente contendo o riso.

— Amor, eu estou com saudade também, mas eu estou morrendo de curiosidade pra ver o meu presente. - Falei fazendo um bico.

— Calma! Vou te entregar na hora certa. Agora vem aqui. - Ele me puxou pela mão e me levou para a sua cama.

— Gee, a gente combinou que ia almoçar com os meninos! - Eu respondi deitando na cama.

— Pelas minhas contas, nós temos uma hora e meia... - Ele respondeu deitando em cima de mim e beijando o meu pescoço.

Ele sentou sobre meu quadril, rebolando com vontade. O puxei pelo cabelo para um beijo cheio de desejo, minha língua entrando em sua boca sem pedir licença. Ele rebolando cada vez mais forte enquanto eu tirava sua camiseta, ele também aproveitou para retirar a minha e continuamos com as demais peças de roupa o mais rápido possível, já que tínhamos tão pouco tempo. Gerard começou a beijar e morder levemente meu pescoço enquanto minha mão procurava a sua ereção para masturbá-lo. Ele gemia meu nome enquanto distribuía beijos pelo peito e continuava descendo. Até que sua boca chegou na altura do meu quadril e ele me engoliu de uma vez, sem cerimônia. Eu gemia sem conseguir me concentrar em mais nada, apenas queria aproveitar o prazer do momento. Mas também me segurava para não chegar ao ápice antes da hora certa.

— Gee! - Eu disse entre suspiros.

— Hm? - Ele respondeu comigo quase todo dentro de sua boca.

— Vem aqui. - Eu fiz um sinal com a mão para ele parar e me beijar.

— Mas eu tô muito confortável aqui. - Ele parou de me chupar apenas para responder.

— Sério, vem aqui. Tô com uma ideia. - Eu tinha um sorriso safado nos lábios.

Ele parou o ato, fazendo um leve bico. Me olhou, deitou em cima de mim novamente e me beijou. Meu gosto levemente salgado estava em seus lábios.

— Deita. - Eu disse ainda sorrindo.

— Mas eu quero continuar te chupando! - Ele continuava com o bico.

— Confia em mim! - Eu sorria mais ainda.

Ele deitou. Subi em cima dele e logo abocanhei sua glande. Ele deu uma leve estremecida com o toque. Continuei subindo e descendo a cabeça, mas parei para chupar meus próprios dedos por um momento. Aproveitei para olhar pra cima e o Way tinha um sorriso em seus lábios, finalmente entendendo os meus planos. Posicionei minha mão próximo de sua entrada, mas comecei com movimentos circulares, para que o corpo dele entendesse onde aquilo ia dar. Quando coloquei meu dedo em sua entrada, olhei para ele e ele acenou com a cabeça, me dando permissão para o toque. Comecei lentamente, notando um certo desconforto por parte dele. Voltei a chupá-lo para que o prazer ajudasse a lidar com o desconforto do toque inicial. Quando meu dedo já estava todo dentro dele, olhei pra cima mais uma vez e pude perceber que ele estava gemendo baixinho. Aproveitei o momento para levemente colocar o segundo dedo. Ele deu um gemido que não era de prazer, mas sim de dor.

— Desculpa, baby! Quer parar? - Eu congelei meus movimentos para perguntar.

— Se você parar agora, eu juro por deus que eu te mato! - A ameaça era séria.

— Perai, já sei. - Eu disse sentando na cama e me preparando para levantar.

— Onde você vai? - O olhar dele era confuso.