Carinhosamente Injuriada

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*** ATENÇÃO, LEITORA! ***

A classificação indicativa desse capítulo é 18+. Só continue lendo se tiver 18 ou mais anos e concorda que o conteúdo possa ter alguns dos seguintes itens:

-Violência: Elogio/apologia da violência; genocídio; pedofilia; necrofilia; crueldade; zoosadismo; infanticídio.

-Sexo e Nudez: Sexo explícito; situações sexuais complexas/de forte impacto (incesto, sexo grupal, fetiches violentos e Pornografia em geral).

-Drogas: Elogio ou apologia ao uso de drogas ilícitas.

Se não concorda ou possui menos de 18 anos, não leia este capítulo. Aguarde o próximo.

***

— E esse é o mundo de Igor! Você não me contou que quer experimentar coisas novas?

Igor começou a inflar feliz de novo, como se procurasse algo para restabelecer a sua auto-estima.

— Um-hum!

Concordei.

— Você quer ficar também com outras mulheres? Fico com 2, 3, 4... Bem-vinda! A gente então vai fazer isso e muitas outras coisas muitas vezes juntos!

...

As coisas tinham acontecido em uma velocidade muito rápida, ou eu estava lenta demais... Ou os dois.

Consegui, com a ajuda de Igor, terminar de vestir a calça e colocar o cinto.

Ele começou a andar para fora da penumbra entre os carros, e eu o segui. Aí, na luz, notei o estrago...

A calça era clara, mas estava agora toda marrom, quase. Afinal, eu tinha ajoelhado na terra úmida, caído e me encostado no carro sujo.

Igor olhou para mim meio de longe e riu.

— Meudeusdocéu, como você está imunda! Como vamos explicar isso? Vamos dizer que você estava passando mal e caiu...

Ele continuava falando acelerado.

— Por que temos que mentir?

Fiquei indignada, sentindo um desconforto como elo frágil.

— Por que eu que tenho que passar mal? Por que temos que ficar nos explicando? Vamos simplesmente voltar!

— Se deixarem a gente voltar!

Ele me tomou pela mão e saímos andando juntos, rápido.

— Como assim?

— Saímos sem nenhum comprovante que estávamos lá dentro. Vou tentar procurar o rapaz que nos deixou sair.

Chegando lá na entrada, ele repetiu o nome das pessoas que tinha perguntado e inicialmente negaram, mas depois veio outro que abriu a grade para passarmos. Ele agradeceu e entramos, Igor na frente e me puxando pela mão.

Ele estava aparentemente relaxado agora.

— E aí, gostou?

— Um-hum!

Concordei encabulada.

— Entendeu agora o que eu disse de a bala deixar a gente mais solto?

Balancei que sim com a cabeça, sorrindo, enquanto ele me encarava olhando pra trás, para mim, também sorridente.

Desceu os olhos e balançou a cabeça em deboche.

— Nossa, você está muito suja. Quem vem com uma calça clara pra uma rave?

Gerenciando PaixõesOnde histórias criam vida. Descubra agora