A sua forma de falar me deixou tensa e nervosa...
O ar estava raro para mim com o aperto no peito da adrenalina e sensação de perigo.
Eu estava no carro na frente da casa de Cris, mas não sabia se seria o melhor a responder.
— Estou chegando na minha casa em 15 minutos...
Ele expirou ruidosamente, parecendo tentar se acalmar.
— Se você continuar agindo assim...
...eu vou pegar o carro e vou para lá te encontrar...Sua voz era apertada.
Ele continuou a falar quase sussurrando...— Você pode me barrar...
...mas eu vou estar muito louco por você.Minha mente formigou e senti um arrepio que amoleceu as minhas pernas...
— E o que você faria estando assim?
Mal consegui falar.
— O que eu não fiz Terça.
Ele disparou.
— Eu gostei de Terça...
Passei tranquilidade na minha voz provocante, mas que estava apertada com o nervosismo.
— Tenho boas lembranças...
— Na verdade...
Não é o que não fiz.
É o que eu poderia ter feito...Ele pontuou bem as palavras, falando de um jeito determinado a última frase.
— E o que você poderia ter feito?
— Ai só me vendo louco...
Como assim?
— Acho que você estava um pouco louco de bebida...
— Não esse louco...
Outro louco.
Tipo agora...— Ah!
Apesar de tudo, eu estava ávida por uma ação... Talvez imparável. O vinho também me deixou mais corajosa...
— Então você louco faz o quê além de conversar no telefone e por mensagem?
Que ousada! Não acreditei no que falei e parei de respirar imediatamente.
— Saio e te encontro em 15 minutos no seu prédio.
Sua voz era autoritária e foi rápida.
O aperto no peito aumentou e também senti uma contração na virilha...
— Eu não vou deixar você entrar no meu prédio...
Falei sem pensar. Foi uma reação assustada ao me sentir encurralada.
— Faz certo.
Eu também não me deixaria...As minhas orelhas arderam forte com o perigo iminente.
Respirei fundo para conseguir pensar racionalmente um pouco. Estávamos prestes a definir um rumo importante agora.
A preocupação de entrar no prédio ou não, era para manter a confidencialidade do nosso encontro. Se eu estivesse namorando e/ou morasse com alguém, seria estranho subir um cara a esta hora, ou eu encontrar sozinha um que não fosse Renan — que era conhecido lá.
— Sempre estou pedindo motorista de aplicativo...
Posso entrar no seu banco de atrás...— Então esteja lá embaixo em 15 minutos.
Bruno foi imperativo e isso me paralisou. Respirei fundo e consegui respondê-lo simulando ter tudo sob controle:
— Ok, motorista.
Tic, tac.
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Gerenciando Paixões
RomanceEste não é um romance clichê. Esta é uma história quente, baseada em fatos reais, não recomendada para quem busca um conto de fadas. Você é Iana, uma mulher independente e no controle de sua vida. Ou era... Chega, então, um novo gerente na agência...