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Um toque de telefone despertou Lia de seu sono precioso, obrigando a garota a procurar o aparelho barulhento o mais rápido possível para acabar com o sofrimento.
-Alô? - disse com a voz ainda rouca por conta do sono.
A garota se sentou na cama coçando os olhos tentando despertar, enquanto esperava a resposta no outro lado da linha. Ao receber o retorno, Jisu teve a mesma sensação ruim que costumava ter quando esse número entrava em contato com ela. Certificou-se de que a porta estava trancada e ouviu tudo que a pessoa tinha para falar com nenhum pingo de empolgação e sim receio.
No caminho para escola, lá estava a Lia que Yuna e Chaeryoung acreditaram ter ido embora por alguns dias. Uma Lia quieta, perdida em pensamentos, sem o brilho especial que somente ela tem.
-Você está bem? - indagou Chaeryoung tocando no ombro da amiga e recebendo "uhum" como resposta.
Obviamente sabia que a garota não estava nada bem. Com apenas um olhar pra Yuna a mesma sacou tudo e desviou seu caminho na desculpa de ter que comprar uma coisa importante, mas que iria alcança-las.
-Estava pensando na diferença entre Yeji e Ryujin - Lia a encarou confusa e curiosa - Sabe quando o tio conheceu Ryujin, e a Yuna deixava mais que na cara seus sentimentos? - a outra garota assentiu - Então, seu pai tentou ser sério com ela, mas Ryujin não estava nem um pouco nervosa e acabou que o tio não conseguiu intimidar ela.
-Talvez fosse o estilo de Ryujin, ela não parece ter medo de muita coisa, ao menos nunca nos falou sobre.
-Ou talvez Ryujin não tivesse entendido a situação naquela época por conta de seus próprios sentimentos - explicou - Ela nos via como amigas, sem segundas intenções ou um plano futuro para uma de nós.
-O que quer dizer com isso?
-Yeji só ficou nervosa pois queria impressionar seu pai, não queria cometer nenhum erro. E todos sabem que conquistar os sogros é um passo importante para um relacionamento sério - disse como se fosse óbvio, e era - Ela gosta mesmo de você.
-Combinamos de ir devagar, isso tudo é novo pra mim - disse tentando ser indiferente, porém o vermelho em suas bochechas havia a dedurado - Para de olhar pra mim assim!
A castanha concordou rindo e continuaram seguindo sua trilha até a escola. Chaeryoung ficou feliz por ter conseguido mudar, mesmo que minimamente, o humor da Choi e pretendia continuar assim até a mesma se sentir bem.
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Chaeryoung teve que deixar Jisu, se desculpando por não ficar mais tempo com a amiga. Acontece que a Lee representava o clube do livro em reuniões com o diretor e precisava comparecer na sala do homem, hoje.
Yuna havia dito que encontraria as duas, porém desde que se separou de si e a castanha, não havia tido sinal nenhum dela. Portanto Lia estava sozinha, sentada num banco afastado dentro do jardim interno da construção da escola.
Sentiu uma mão cobrindo seus olhos e antes de se desesperar, ouviu uma risadinha boba. Nem precisou olhar para ver quem era, apenas tirou a mão sobre seu olho e entrelaçou os dedos com os seus, tendo um encaixe perfeito.
-Yuna me mandou mensagem e disse que você estaria, provavelmente, em algum lugar por aqui - a morena contornou o banco, se sentando ao lado da garota que sorria com a presença - Acontece que eu não conheço muito a escola ainda, então rodei esse lugar mais que algumas vezes. Pelo menos te achei - riu olhando o objeto que Lia tinha em mãos e sua curiosidade aumentou - O que está lendo?
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Quando o sol se põe - Yejisu
Storie d'amoreA brisa do mar em contato com sua pele, trazendo consigo uma corrente de ar fresco e suave, porém capaz de arrepiar cada pelo do seu corpo. O som dos pássaros batendo retirada de um dia, provavelmente, exaustivo. A areia fina, compactada e semi úmid...