Frank Iero - capítulo 3
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— “Bom dia, Gee!” ew, que animação é essa? Não somos amigos... “boa tarde, gerard.” não é pra tanto ne, Frank, ele está abrindo as portas da casa dele, seja um pouco mais simpático! “Olá, Gerard. Como você está?” pelo amor de Deus, Frank, você não está indo numa entrevista de emprego! - dei alguns socos no volante quando terminei de falar, para ver se diminui a vontade que eu tenho de dar estapear a minha cara.Se ontem eu estava estressado, hoje eu estou uma pilha de nervos. Sério, eu nem dormi direito essa noite e nem sei como não bati o carro até agora, já que me concentrar em qualquer coisa era quase impossível pra mim nesse momento.
Segundo o GPS, em menos de meia hora eu estaria em meu destino. Isso era tão agoniante, quanto desesperador, porque eu não sabia nem como cumprimentar o Gerard, como vou conseguir morar com ele??
Por que eu aceitei isso, meu Deus? Por quê??
Certo, talvez eu não precisasse invocar uma divindade para obter essa resposta. Eu sei muito bem os meus motivos, mas... porra! É difícil, sabe? Eu nunca me senti tão despreparado para algo, quanto agora.
— Droga, Gerard! Por que você me desarma desse jeito? - se um novo soco fosse dado no meu volante eu tenho certeza que ele iria amassar. Coitado, eu sou fazendo dele um saco de pancadas, vez ou outra assustando os demais motoristas quando acertava a buzina sem querer (ou nem tanto).
Ok... eu preciso me acalmar. Eu vou surtar se não conseguir me controlar.
— Respira fundo, Frank... isso. Você não está tão despreparado assim! Você tem um plano, se lembra? Você vai seguir esse plano e tudo vai dar certo. Mas você precisa se acalmar. - ok, talvez eu estivesse ficando louco de tanto que estou falando sozinho, mas tudo bem, esse é o menor dos meus problemas.
E, sim: eu criei um plano. Não me julgue! Eu estou indo morar com o meu ex, numa casa com muitas memórias... eu tinha que planejar algo.
Puta que pariu, eu vou enlouquecer se minha mente continuar confusa desse jeito... Esse riquinho vai me pagar uma terapia!
Enfim, o meu plano é simples e se divide em duas partes. A primeira começa e termina hoje e se tudo ocorrer bem, eu vou ser o mais amigável e educado possível, até que eu tenha a oportunidade de esclarecer ao Gerard que nossa relação naquela casa será de dois colegas, apenas.
Eu sei que ele não vai se convencer muito disso se eu apenas falar e é aí que a segunda parte começa: a partir de amanhã, vou agir como alguém frio e indiferente à presença dele naquela casa, quem sabe até grosso e seco se for necessário.
Nem vai ser tão difícil, eu me tornei alguém assim quase naturalmente. Acho que perdi um pouco (ou talvez muito) do meu brilho quando... bem, você sabe. Eu mesmo reparei que estava muito mais indiferente e alheio às coisas ao meu redor, porque simplesmente decidi me fechar aos prazeres e alegrias do mundo, em especial, ao amor. Não posso, não devo, não quero e não vou me apaixonar novamente.
Enfim... de qualquer forma eu não posso deixar que o Gee crie esperanças ou qualquer coisa parecida, é para o bem dele. Aliás, para o nosso bem e além do mai-
“Você chegou ao seu destino.”
Droga.
Eu estava tão imerso em meus pensamentos que só reparei que estava na rua da casa de Gerard quando ouvi a voz robótica do meu GPS apontar isso. Confesso que fiquei confuso ao encontrar Way e seus fios compridos e negros parados em frente ao portão de sua casa (que eu poderia facilmente clarificar de mansão, mas ele não gosta que eu a chame assim), provavelmente a minha espera, mas logo me lembrei que, antes de começar a ensaiar um comprimento, eu enviei uma mensagem avisando que em breve estaria chegando.
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Quarantine Limits ✱ ғʀᴇʀᴀʀᴅ
RomanceApesar de ter sua independência financeira, Frank Iero, um humilde guia turístico, nunca fora alguém com um grande patrimônio e depois de uma desilusão amorosa, tudo em sua vida se tornou infeliz, amargo e sem sentido. Consequentemente, sua fonte de...