19. Sentimentos

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Primeiramente peço desculpa aos meus leitores pela demora desse capítulo,  eu estava com o tempo meio corrido esses dias :/. E também agradecer pela paciência de vocês,  esse capítulo será cheio de emoções,  para compensar a demora :). Obrigada mais uma vez!♥

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Continua flashback...

-A então não tinha nenhum clima tenso? -Falei disfarçando com um sorriso.

- Não,  claro que não -falou sem jeito -Vamos logo.

Andamos lentamente até o bosque com nossas bicicletas,  sim o bosque em Virgínia,  lá era bem calmo, e Anne queria me ensinar de uma maneira que eu me sentisse mais a vontade. Pois ela sabe, que eu tenho vergonha por não saber andar de bicicleta.

- Pronto,  chegamos. - Sorriu - Agora você vai aprender.

- Difícil,  já estou exausto de tanto andar. - Reclamei.

- Ah deixa de ser fresco -falou com um tom debochado -Eu ando mais que isso todo dia.

- Acho bom -debochei -tem que ficar em forma pra mim mesmo -sorri e ela pegou meu queixo selando.

- Bobo -reclamou. - Agora vamos.

Subi na bicicleta,  e ela me segurava para que eu não caísse,  eu não me lembro como, e se demorou muito, mas aprendi a andar naquele dia, sentindo toda a brisa em meu rosto. Me senti livre como nunca.

- Quem diria não?  - Falou Anne toda orgulhosa batendo os pés -Parece que você ja sabe andar a muito tempo -Murmurou. 

Eu aproveitei e disse uma mentirinha.

- Eu ja sabia andar -menti -Foi protesto para te ter mais perto de mim -murmurei perto de seu ouvido e ela se afastou sem graça.  -O que foi?  -Perguntei preocupado.

Ela ficou calada por alguns segundos e logo acordou de seu transe esquisito.

- Não,  nada só viajei. -Falou com um sorriso triste

-E eu posso saber onde? -Falei chegando mais perto dela.

-Eu, você filhos, animais de estimação.  Contas pra pagar e uma linda casa na floresta encantada -Falou desanimada.

- E isso é ruim? -Falei sem entender.

- Sim. - Falou depois de uns segundos -Não vamos estar juntos até lá -Falou disfarçando um sorriso e tremi, será que ela esta a me largar?

- Você ta querendo dizer o que? -Falei preocupado.

- Que nada é para sempre. -Sorriu.

- Nada, você e eu podemos ser o nada o que acha? -Sorri segurando suas mãos frias e suadas e ela sorriu.

- Você é um bobinho. - Falou sem me olhar -Vamos, ja está escurecendo, temos que ir pra lanchonete,  comemorar o Natal. - Falou entusiasmada logo fechou o sorriso.

- Anne, o que está havendo? -Falei preocupado.

- Não,  nada. - Falou com rapidez me puxando-Agora vamos chegar mais rápido,  ja que você aprendeu.

Subimos na bicicleta e pedalamos lentamente,  o clima estava ótimo,  nem frio nem calor, e a noite estava maravilhosa, com aquele clima lindo de natal, cheio de enfeites e pisca pisca.

Espíritos MalignosOnde histórias criam vida. Descubra agora