Primeiramente peço desculpa aos meus leitores pela demora desse capítulo, eu estava com o tempo meio corrido esses dias :/. E também agradecer pela paciência de vocês, esse capítulo será cheio de emoções, para compensar a demora :). Obrigada mais uma vez!♥
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Continua flashback...
-A então não tinha nenhum clima tenso? -Falei disfarçando com um sorriso.
- Não, claro que não -falou sem jeito -Vamos logo.
Andamos lentamente até o bosque com nossas bicicletas, sim o bosque em Virgínia, lá era bem calmo, e Anne queria me ensinar de uma maneira que eu me sentisse mais a vontade. Pois ela sabe, que eu tenho vergonha por não saber andar de bicicleta.
- Pronto, chegamos. - Sorriu - Agora você vai aprender.
- Difícil, já estou exausto de tanto andar. - Reclamei.
- Ah deixa de ser fresco -falou com um tom debochado -Eu ando mais que isso todo dia.
- Acho bom -debochei -tem que ficar em forma pra mim mesmo -sorri e ela pegou meu queixo selando.
- Bobo -reclamou. - Agora vamos.
Subi na bicicleta, e ela me segurava para que eu não caísse, eu não me lembro como, e se demorou muito, mas aprendi a andar naquele dia, sentindo toda a brisa em meu rosto. Me senti livre como nunca.
- Quem diria não? - Falou Anne toda orgulhosa batendo os pés -Parece que você ja sabe andar a muito tempo -Murmurou.
Eu aproveitei e disse uma mentirinha.
- Eu ja sabia andar -menti -Foi protesto para te ter mais perto de mim -murmurei perto de seu ouvido e ela se afastou sem graça. -O que foi? -Perguntei preocupado.
Ela ficou calada por alguns segundos e logo acordou de seu transe esquisito.
- Não, nada só viajei. -Falou com um sorriso triste
-E eu posso saber onde? -Falei chegando mais perto dela.
-Eu, você filhos, animais de estimação. Contas pra pagar e uma linda casa na floresta encantada -Falou desanimada.
- E isso é ruim? -Falei sem entender.
- Sim. - Falou depois de uns segundos -Não vamos estar juntos até lá -Falou disfarçando um sorriso e tremi, será que ela esta a me largar?
- Você ta querendo dizer o que? -Falei preocupado.
- Que nada é para sempre. -Sorriu.
- Nada, você e eu podemos ser o nada o que acha? -Sorri segurando suas mãos frias e suadas e ela sorriu.
- Você é um bobinho. - Falou sem me olhar -Vamos, ja está escurecendo, temos que ir pra lanchonete, comemorar o Natal. - Falou entusiasmada logo fechou o sorriso.
- Anne, o que está havendo? -Falei preocupado.
- Não, nada. - Falou com rapidez me puxando-Agora vamos chegar mais rápido, ja que você aprendeu.
Subimos na bicicleta e pedalamos lentamente, o clima estava ótimo, nem frio nem calor, e a noite estava maravilhosa, com aquele clima lindo de natal, cheio de enfeites e pisca pisca.
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Espíritos Malignos
HorrorApós se mudar para uma casa velha no bosque, próximo à uma pequena cidade, a família Bailey começa a ter grandes problemas. Hilary, a filha caçula, passou a perceber atitudes estranhas em sua família e acontecimentos mal explicados em sua casa...