26. Perturbações

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Preparei as tintas e depois comecei a passar o

grande rolo na parede do canto de meu quarto.  Primeiro eu passaria a tinta rosa. Depois de duas horas eu ja havia terminado três paredes, agora faltaria a parede preta. Ja era hora do almoço.  Então lavei minhas mãos e desci para almoçar, a fome já havia me atacado. 

[...]

- O que tem hoje? -Perguntei quando cheguei na cozinha.

- Macarrão com bacon e limonada - respondeu minha mãe abrindo um sorriso.

- Ai estou faminta -Falei pegando um prato e mexendo nas panelas e quase babando.

- Filha.

- Sim?

- Esta mudada -Disse descondiada.

- Estou feliz por ter voltado. - Disfarcei com um sorriso e ela me olhou de canto.

- Quero conhecer a família que cuidou de você -Falou do nada fazendo eu me engasgar. -Você esta bem?

- Estou,  mas não acho uma boa idéia -Falei.

- E porque não?  -Perguntou desconfiada.

- Porque não. - Respondi friamente parando de comer e saindo da mesa.

- Não vai terminar de comer?

- Estou sem fome. - Falei friamente saindo dali.

Voltei para meu quarto e me joguei na cama pensativa. Vi que o trabalho me esperava então me levantei preparando a tinta preta pintando a parede que faltava. Manchei minha roupa mas enfim terminei. Fechei as latas e peguei uma roupa indo direto para o banho. Logo em seguida, penteei meus cabelos molhado pelo banho e vesti uma camiseta confortável e um shorts. Já era tarde e todos estavam a dormir, mas o cheiro da tinta em meu quarto era muito forte então fui até a sala com meu travesseiro e cobertor ajeitando o sofa para dormir. Mas antes preparei um sanduíche e um refrigerante,  peguei a bandeja e fui para a sala ligando a TV procurando por um canal que preste. E não achei nenhum. Então desliguei e coloquei a bandeja em cima da mesa mordendo meu sanduíche.

- Como se sente? -Ouvi aquela voz rouca.

- Alex... - Falei nervosa.

- Eu só quero saber como está. - Disse apreensivo.

- Estava bem. - Respondi seca.

- E não está mais?  -Perguntou.

- Não,  eu estava à alguns segundos atrás -Dei um sorriso sem mostrar os dentes.

- Você quer que eu vá embora? -Torceu os lábios frios.

- Sim -Falei e ele se virou quando eu o chamei-Mas antes... quero que transe comigo. - Falei debochando.

- Hilary... - Falou suspirando.

- Oh, por favor né?  -Falei quando ouvi seu suspiro

-Eu não acho que seja certo, tudo o que sente é de sua mente.

- Eu não me importo -Falei

-Mas eu me importo -Falou arcando as sombrancelhas.

- E quem se importa com o que você acha? - Falei com ironia.

- Você está diferente.  - Disse desapontado e me levantei caminhando "sedutoramente" até ele e deslizando meu dedo indicador sobre seu peitoral por baixo de sua blusa e senti ele se contorcer.

Espíritos MalignosOnde histórias criam vida. Descubra agora