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Manon não sabia o que estava pensando ao beijar Azriel, mas com certeza não esperava que o macho fosse corresponder ao beijo

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Manon não sabia o que estava pensando ao beijar Azriel, mas com certeza não esperava que o macho fosse corresponder ao beijo.

Entretanto, Azriel, ainda segurando-a contra o chão, correspondeu ao toque de seus lábios. De início foi apenas a pressão de uma boca contra a outra, meio desnorteada, Manon se afastou do macho, mantendo seus olhos fixos nos dele. A respiração dos dois se mesclava e o silêncio pareceu ser ensurdecedor entre os dois.

Manon hesitou por um instante, tomando consciência do que havia feito, mas então - antes que ela pudesse protestar -, Azriel beijou-a de volta. Os lábios dele a envolveram com certa voracidade, permitindo que a bruxa pudesse explorar mais o beijo do illyriano.

Quando ela se rendeu ao beijo, um pouco de sangue que escorria dele acabou tocando a língua da bruxa. Sentindo o gosto metálico e quente do feérico, ela deixou um gemido de prazer escapar de si. Nada do que ela já havia experimentado se igualava ao gosto do sangue de Azriel.

O peito da bruxa quase queimou com o prazer irrefrado que tomou conta de si. Azriel pareceu sentir a mudança no comportamento de Manon e finalmente largou os punhos dela.

A bruxa poderia usar a deixa para atacá-lo, mas o gosto do sangue feérico em sua boca a deixou inconsequente e a única coisa que sentia era uma vontade súbita de experimentar cada pedaço de prazer que aquele corpo poderia oferecer a ela.

Ainda envolvida pelo beijo, ela sentiu as pernas de Azriel relaxarem, permitindo que ela conseguisse se mover mais livremente. Parte do cérebro de Manon exigia mais daquele macho, mas outra parte insistente gritava para que ela aproveitasse o momento para se soltar de Azriel.

E foi essa parte que ganhou quando ela usou suas mãos para empurrar o peito musculoso do macho para longe dela. Mas não de uma forma brusca, apenas para que ele saísse de cima dela, sem interromper o beijo. Azriel obedeceu ao toque de Manon, se ajoelhando e puxando a bruxa contra ele.

O illyriano não tinha noção que aquele movimento poderia ser fatal para ele, então permitiu que Manon o empurrasse, fazendo com que ele se sentasse e depois deitasse de costa no chão.

Durante todo esse movimento, Manon aproveitava para saborear um pouco mais todo o sangue que tinha acumulado no queixo de Azriel, e cada vez mais ficava inebriada de prazer.

Subindo sobre a barriga do macho, ela apoiou os joelhos ao lado do tronco dele, tomando cuidado com as asas que se estendiam no chão. Azriel provavelmente pensou que aquilo fosse um sinal de permissão, e começou a querer tirar a blusa de Manon, desabotoando os primeiro botões.

A bruxa sentiu seu movimento e deixou um risada escapar em meio aos beijos. O feérico parou de súbito, e a encarou.

Manon o encarou de volta, não escondendo o riso triunfante. Ele pareceu se dar conta do que ela tinha feito e ao abaixar os olhos para seu tronco, viu a adaga que ele havia deixado escondida dentro da armadura.

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