Capítulo Doze;

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POV's Min Yoongi
Depois que Lih saiu com a minha filha, suspiro um pouco mais aliviado. Sei o quanto ela é apegada ao ômega, e sei o quanto ela iria sofrer por ver ele sofrer, já que não entende o que está acontecendo.
— Doutor, não tem mesmo um jeito melhor para resolver isso? — indago. — Não posso simplesmente dar o que ele quer!
— Sr. Min.
Respiro fundo, me sinto extremamente sufocado e forçado, não é algo que eu queira. Não temos uma relação amorosa, e eu nunca o vi com outros olhos.
— Eu não posso ficar com ele, esse é o primeiro cio dele...e é a primeira vez. — digo de forma obvia. — Como eu poderia tirar a chances dele ter algo belo com uma pessoa que realmente o ame?
— Eu entendo. — suspirou, e olhou a hora em seu relógio de pulso. — Mas ele precisa de você, sr. Min, e ele quer você.
Sinto meu coração bater agitado no peito e nego rapidamente, minhas mãos percorrem os fios dos meus cabelos, puxando-os levemente.
— Não há algum remédio para aliviar essas dores? — pergunto, me sinto um pouco pensativo com relação a tudo que escutei.
— Não. O único remédio que temos são os inibidores sexuais, vai diminuir o desejo de ter alguém. Entretanto, as dores permanecem. — falou baixinho. — Decida-se, sr. Min.
Abro a porta do quarto, Jimin ainda estava dormindo, mas logo iria acordar, e a dor seria insuportável. Respiro fundo, a ponto de fechar os olhos por alguns segundos.

***

— Yin! — fiz biquinho. — Você é bem malvada. — reclamo.
— Não sou. — respondeu. — Essa vai ser a melhor noite da sua vida, Yoon! Eu prometo.
— Mas eu...
— Você nunca ficou com ninguém, eu sei. — a ômega sussurrou, me abraçando forte. — E eu quero que essa seja sua noite, nossa noite! — falou, e sorriu.
Seus lábios marcados pelo batom vermelho que sempre gostou de usar, tocaram meu queixo, me causando arrepios.

***

— Sr. Min, já se decidiu? — a voz do doutor me tirou do transe em que me encontrava.
— Irei esperar ele acordar, se ela tiver plena certeza do que quer, eu ficarei com ele. — respondo.
— Ok. — sussurrou.
Acompanho o doutor até a porta de saída, me curvo em respeito ao mais velho e fico olhando-o até sumir de minha vista.
— Eu devo mesmo ceder a isso? E o clima entre nos? — indago-me. — Vai ficar muito estranho vê-lo depois disso.
Sigo para a cozinha, e começo a preparar um chá eu mesmo, já que despensei todos os empregados da casa. Após fazer o chá, sigo para o meu quarto, onde o ômega estar. Adentro o mesmo, percebendo-o já acordado.
— Dói. — ele choramingou.
— Calma. — suspiro. — Beba isso, algo quente vai ajudar a dor passar.
Entrego uma xícara de chá quentinho, e fico ali olhando-o. Jimin é extremamente bonito, e só agora consigo enxergá-lo de tal forma.
— Jimin eu.
— Fica comigo!? — pediu, seus olhinhos chegavam a brilhar, e seu lábios ainda tocavam a xícara. — Eu preciso, eu quero! — sussurrou.
— Tem certeza disso? Jimin, eu sou seu chefe. E sou bem mais velho que você.
— Eu não me importo. — respondeu. — Eu quero, nem que eu suma depois...mas eu quero.
Continuo olhando para o mais novo, esperando-o bebe todo o chá, para que se acalmasse um pouco. Mas pelo seu cheiro, que estava cada vez mais forte, percebi que a dor só estava aumentando.
— Eu espero que não seja estranho para você, é sua primeira vez...e eu não quero estragar isso.

“Eu espero que o meu lobo interior se controle!”

— Não vai estragar. — ele respondeu, e colocou a xícara sobre a cama.
Seus olhos se fecharam por alguns instantes, seus lábios ficaram entre-abertos, consegui ouvir um gemidinho de dor.
— Tudo bem. — digo pra mim mesmo, e me aproximo.
Toquei meu lábios nos seus, com cuidado, já que não queria assustá-lo, o mais novo aprofundou o ósculo. Sua língua quentinha tocou a minha, causando-me muitos arrepios.
Começo a tirar suas roupas lentamente, com meu corpo já próximo suficiente do seu, senti sua ereção já formada. Demonstrando ainda mais sua sensibilidade.
— Ahr. — escuto o primeiro gemido sendo pronunciado por ele.
Senti meu lobo interior se agitar ao ouvi-lo, era extremamente manhoso e delicado, suas mãos cheinhas começaram a tirar minhas roupas com um pouco de pressa.
— Jimin. — sussurrou, sentindo-me cada vez mais entregue ao momento.
Seguro firme sua cintura já desnuda, junto seu corpo ao meu, sentindo seu calor invadir minha pele, intensifico ainda mais o ósculo. Não demorou para estarmos completamente nus.
— Você é realmente perfeito. — elogiou, com meus lábios próximos a sua orelha, sugando seu lóbulo em seguida.
Seu corpo todo tremeu com essa ação, me causando um sorriso. Comecei a beijar cada partezinha da sua pele, sua orelha, deci por seu maxilar, seu queixo, até chegar em seu pescoço.
Dedilhei seu corpo todo, sentindo-o se arrepiar.
— Yoon... — geme manhoso, mordendo meu ombro.
Senti sua ereção contra a minha, e foi minha vez de gemer, entreguei-me ainda mais. Deslizei meu lábios por seu corpo, até chegar em seu membro, iniciando um oral.
— Hum. — gemeu arrastado e ofegante, suas mãos puxaram meu cabelos. — Y-Yoongi. — quade gritou de prazer.
Sua cintura moveu-se lentamente contra minha boca, buscando ainda mais contato comigo, seu membro estava rijo, mostrando-me o tamanho da sua excitação, após estimular bem aquela parte, desci um pouquinho mais, afastei bem suas pernas e beijei sua entrada.
Seu gemido soou ainda mais alto, isso me fez enlouquecer e intensificar o “beijo” naquela região, senti seu líquido adocicado invadir minha boca, sua lubrificação natural instigou ainda mais o meu lobo interior.
Afastei-me, posicionei-me entre suas pernas e comecei a penetrá-lo com cuidado, suas mãos pousaram em minhas costas, e suas unhas afundaram-se em minha pele, marcando-a com força.
Iniciei os movimentos, um pouco mais lentos e cuidadosos, quando o menor se acostumou, intensifiquei as estocadas, beijei-lhe com todo fervor, e marquei seu corpo com sugadas e mordidas.

[•••]

Deixei Park dormindo, depois das horas longas que tivemos. Tomei um bom banho e me troquei, em seguida deci.
— Papai! — Yon correu até mim e abraçou minhas pernas.
— Oi, baixinha. — sorri, olhei para Lih, ela parecia preocupada.
— Papai, eu fiz uma amiga. Ela é muito bonita! Alta. — falou animada e confirmei.
— Bom, isso é bom, né? — falei rindo.
— O nome dela é Lee-Yin! — quase gritou.
Arregalei os olhos ao escutar aquele nome, meu coração bateu apertado no peito e olhei diretamente para Lih.
— Ela...
— O que foi papai? — Yon perguntou.
Continuei encarando Lih, esperando que elae dissesse algo.
— Lih?
— Sim, senhor. — curvou-se. — Pela descrição...é a senhora Lee-Yin...que o senhor conhece.

The Truth Untold (YoonMin-ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora