Pov. Sana
Eu corri atrás de JeongYeon, meus pulmões queimavam e minhas pernas doíam. Finalmente ela havia decidido, que a única possibilidade real era apenas atacar.
Depois de algumas investigações e perguntas que eu não queria saber as respostas, JeongYeon descobriu o local que Bae Joohyun estava.
Ela vivia em uma ilha a cerca duzentos e quarenta quilômetros de Atenas ao sudeste, em um lugar chamado Oia.
Pegamos o barco e navegamos através do Egeu, passamos por um conjunto de ilhas de vários tamanhos, atracamos no lado oposto da ilha onde a casa de Joohyun estava situada, de acordo com as informações de JeongYeon.
Começamos devagar, simplesmente passeando pelo campo como se fôssemos turistas, iguais a quaisquer outros.
Pegamos um antigo ônibus barulhento e fomos em uma jornada ruidosa, assustadora sobre colinas e em torno de falésias, eventualmente, saindo na periferia de Oia.
Era um lugar pitoresco, casas brancas quadradas, com portas azuis e persianas, marchando até o mar calmo e distante, muito abaixo.
O sol brilhava, alguns tufos de nuvens flutuando lentamente aqui e ali. O ônibus retumbou, alguns carros passavam.
Um velho segurava o cabresto de um burro cinzento puxando um carrinho cheio de frutas.
JeongYeon apontou para uma enorme casa no alto de uma colina, uma propriedade que expandia com torres e cúpulas todas pintadas com o mesmo azul como todo o resto.
— Ali. Lá está.
A estrada que nos levaria até a casa em questão era sinuosa, estreita e íngreme, e havia um muro ao redor, dois metros de altura no mínimo.
Feito de tijolos caiados de branco com pedaços quebrados de vidro cintilantes e reluzentes na margem superior. JeongYeon olhou para cima.
— Isso vai ser difícil. Fique atrás de mim. - Torceu um longo cilindro no cano da pistola, tirou três pentes da sua mochila e os enfiou no bolso. — Venha. Vamos acabar logo com isso.
Ela saiu correndo até a colina, percorrendo o lado da estrada. Não havia ninguém nas ruas aqui, tão perto da propriedade.
Cortinas se mexiam e alguns homens observavam, aparentemente não ficariam surpresos ao ver uma arma em punho.
Eu a segui até a colina, ignorando a fraqueza gelatinosa em minhas coxas e a dor dos meus pulmões privados de oxigênio.
Chegamos à última fileira de casas antes da estrada curvar em direção ao portão de entrada, e JeongYeon parou e abaixou contra o canto de uma casa.
Mesmo ela estava respirando com dificuldade e suando. Eu estava ofegante, pingando suor e mal conseguia ficar de pé.
— Tome um minuto e recupere o fôlego. Eu já volto. - Pegou vários pequenos pacotes da sua mochila, coisas em forma de tijolos com fios ligados.
— JeongYeon? O que são?
— Distrações.
— Jesus. O que é isso, Duro de Matar? - Esta última frase foi dita a mim mesma, porque JeongYeon já estava do outro lado da estrada, se pressionando contra a parede próxima aos portões controlados eletronicamente.
Ela tirou algo da parte de trás da bomba e colou o pacote na parede ao lado do portão, apertou um botão ou interruptor, não conseguia ver o que era a esta distância, e em seguida se moveu de cócoras virando a esquina ficando fora da vista.
Depois de alguns minutos, voltou correndo e parou ao meu lado. Ela estava respirando profundamente, um brilho de suor na testa.
— Sana, eu não sei o que vamos encontrar quando chegarmos lá. Talvez nada. Talvez algo horrível. Eu não sei. Apenas... esteja preparada para tudo. E acima de tudo, fique bem atrás de mim, não importa o que aconteça. - Assenti com a cabeça, incapaz de falar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Taken- Satzu version
AçãoEu era a única fonte de renda da minha família, tinha acabado de perder meu emprego. As contas estavam acumuladas e minha esperança perdida. Até que, na minha caixa de correio encontrei um cheque de dez mil dólares destinados a mim. Se você recebess...