Recolhida

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Boa leitura!
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NaYeon nunca me decepcionou. Quer dizer, ela não podia pagar meu aluguel, mas ela me deixaria ficar em seu sofá até o Juízo Final se eu precisasse.
Ela morava com o namorado, Kwan, em um pequeno apartamento por isso não podia ter companheiras de quarto, mas ela sempre me acolheu.

Rapidamente arrumei minhas bolsas, o que não demorou muito tempo. Deixei os moveis de terceira mão onde estavam.

Talvez eu fosse capaz de voltar para cá, talvez não. Não posso fazer nada sobre isso agora.

Na casa de NaYeon chutei os meus sapatos e aceitei a Bud Light que ela me entregou.

Im NaYeon era morena, toda cheia de atitudes e curvas. O cabelo longo preto, olhos castanhos escuros e pele impecável.

Nós tínhamos sido melhores amigas desde o primeiro dia de faculdade, companheiras de quarto por dois anos, até que ela conheceu Kwan e ficou sério o bastante para morar com ele.

Ele era... Legal. Inteligente, bonito, agradável... e um pequeno traficante. Eu não desgostava dele e não conseguia ver o que encantava NaYeon.

Kwan não era um cara mau, apenas não enchia a minha xícara de chá. Ela sabia disso e não se importava. Eles se gostavam e funcionava. Tanto faz.

Me sentei no sofá surrado, tomando metade da minha cerveja, e em seguida, entreguei o papel para NaYeon. Ou, como eu pensei nisso, 'O Envelope'.

— Caligrafia legal.

— Eu sei. Mas olhe dentro. E... sente-se. Tomei outro gole da minha cerveja. NaYeon empoleirou a bunda dela no braço do sofá ao meu lado e retirou o cheque.

— Puta merda! Ela me fitou com os olhos arregalados. — Shiba, isto é dez mil dólares. Você sabe o que poderia fazer com isso?

— Sim. Eu sei. Mas... de onde vem? Quem mandou? Por quê? E o mais importante... me atrevo a descontá-lo? - Ela suspirou.

— Eu entendo o seu ponto. Quer dizer, parte de mim diz: "duh, isso é dinheiro, vadia!". Mas a parte desconfiada de mim diz "segurar ele por enquanto, irmã".

— Exatamente. Eu nunca seria capaz de pagar isso de volta. Nunca. - Terminei minha cerveja, me levantei para pegar outra, encontrei uma caixa de pizza velha na geladeira. — Posso? Levantei a caixa.

—Vá em frente. - Deu de ombros. — Então o que vai fazer?

— Eu não sei, NaYeon. Gostaria de saber, estou no fim da linha. Se eu não tivesse você, estaria vivendo no meu carro agora. Apólice do seguro de vida do papai acabou há seis meses. Eu tenho pouca renda, e todas as minhas outras contas em atraso. Preciso pagar as aulas do Hiroshi e as minhas. Fora, tudo o que devo. E eu não tenho um emprego. Demorei semanas para encontrar esse trabalho temporário. Vai ser difícil encontrar outro. E agora ... bem, quando eu mais preciso, isto. - Peguei o cheque de sua mão e o sacudi.

— Aparece. Eu não vejo como não descontá-lo. Eu espero não ter que acabar devendo para alguém, como, Sal, o Fatiador ou algo assim. NaYeon assentiu.

— Isso é um risco. Você não sabe quem é.- Ela bateu no cheque. — Você viu no Google esta ZTE Inc.?

— Não tenho eletricidade, lembra? Eu não poderia usar meu computador. E também estou sem internet no meu plano do celular.

— Oh. - Nay caiu na cadeira em frente ao PC, que era quase tão antigo quanto o meu. Ela abriu o Google, digitou o nome e endereço, rolado através dos resultados. — Nada. Quero dizer, há toneladas de empresas com esse nome, e o fato de que ela veio com uma Caixa Postal como remetente, significa que quem está mandando não quer ser encontrado.

Taken- Satzu versionOnde histórias criam vida. Descubra agora