JeongYeon nos levou a Marselha e chegamos ao final da tarde. Ela parecia ter um destino específico em mente, porque dirigiu pelas ruas estreitas sem hesitação.
Parou em uma que descia vertiginosamente em direção ao mar, estacionou o Aston Martin puxou o freio de mão e saiu do carro.
Foi até o porta-malas pegou nossa bagagem e com a minha mochila sobre um ombro, ele apontou com o queixo para mim, indicando que deveria segui-la.
Em outras circunstâncias, eu teria gostado de ter alguns momentos para apreciar a beleza de Marselha.
Era o melhor do Velho Mundo, edifícios antigos desde as colinas até o Mediterrâneo, banhados pela luz dourada do sol.
O mar cobalto brilhava ao longe, velas brancas pontilhando a baía. Naquela circunstância, apenas olhei por um momento, e segui JeongYeon através de uma entrada baixa e estreita para um café escuro.
Havia um pequeno balcão em uma parede, com um tampo envelhecido, riscado, marcado, manchado e pés de madeira polida com trilho de bronze embaixo correndo na altura do tornozelo.
Algumas pequenas mesas redondas estavam espalhadas aleatoriamente, todas elas vazias. Um velho estava atrás do balcão, com um cachimbo na boca, a fumaça tinha um cheiro doce.
Ele tinha cabelos e barba branca bem aparada, olhos fundos escuros e pele bronzeada, com rugas em seu rosto gravadas tão profundamente que pareciam cicatrizes. Seu olhar passou me avaliando e ele disse algo em um rápido e baixo francês.
— Apenas o tempo suficiente para fazer alguns arranjos. - JeongYeon respondeu em Inglês. — Duas horas, se demorar. Obrigado, Henri. - Ela pronunciou o nome de um jeito francês, Anhrrrree.
O velho acenou com a cabeça, e JeongYeon me entregou a minha mochila apontando para um banquinho.
— Sente-se, senhorita Minatozaki. - Me sentei e ele se inclinou contra o balcão ao meu lado. — Eu tenho que resolver algumas coisas. Ver algumas pessoas. Você vai ficar aqui com Henri. Eu não vou ficar fora mais do que uma ou duas horas se tiver sorte, e depois vamos seguir nosso caminho.
— Espere, você está me deixando aqui? Sozinha, com ele? - Eu odiava como parecia em pânico. — E se... eles nos seguiram? Ou me encontrarem?
— Nesse caso, Deus os ajude. - Disse JeongYeon, com o fantasma de um sorriso em seus lábios.
Henri segurou o cachimbo entre os dentes, soprou uma nuvem de fumaça em direção ao teto enquanto se abaixava atrás do balcão e pegava uma espingarda enorme.
Eu não entendia muito sobre armas, mas sabia que isso não era uma espingarda típica de caça. Era longa e preta, com um cano de boca larga sua forma me lembrava, uma metralhadora ou rifle de assalto.
Com a outra mão Henri pegou uma caixa de cartuchos e começou calmamente a inseri-los na espingarda, em seguida, começou a colocar os cartuchos em um cinto de munição, e engatilhou a arma. Então ele alinhou mais uma dúzia de cartuchos sobre o balcão.
— Oh. Oh. Tudo bem. - Engoli em seco e olhei para a arma de má aparência. Henri contraiu o canto de sua boca em um flash de sorriso.
— Você está segura. Não se preocupe. - Seu sotaque era tão forte, que as palavras saiam torcidas e enroladas.
— Eu volto logo. Apenas aguente firme, ok? Não saia da vista de Henri. - JeongYeon foi até a porta, parou e se virou para mim. — Você tem um telefone celular?
— Sim, é claro. - Levantei meu ombro para indicar a mochila. — Na minha mochila.
— Desligue-o e dê a Henri. - E ficou parado, esperando, percebi que ele quis dizer imediatamente.
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Taken- Satzu version
ActionEu era a única fonte de renda da minha família, tinha acabado de perder meu emprego. As contas estavam acumuladas e minha esperança perdida. Até que, na minha caixa de correio encontrei um cheque de dez mil dólares destinados a mim. Se você recebess...