O retorno

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Pov Tzuyu

Eu estava olhando entre os seus seios e Sana respirou fundo, estufando seu peito e soltando o ar.

Seus olhos permaneceram nos meus quando moveu o torso ligeiramente e seu mamilo roçou no meu rosto, deslizou para baixo e ajustou entre os meus lábios.

Peguei o bico tenso em minha boca e saboreei, meus olhos se fecharam, minhas mãos ainda estendidas sobre a curva firme, generosa da sua bunda.

O sabor da sua pele, o calor da água, com as mãos no meu rosto e no meu cabelo... meu universo tinha se resumido a essas coisas.

Cedi, deixando o meu desejo assumir. Deixando meu amor assumir. Girei, puxei os quadris de Sana para fazê-la sentar no banco, e fiquei de joelhos na sua frente.

Então nossos olhos ficaram no mesmo nível, ela abriu os joelhos, me puxou para o "V" entre as suas coxas e colocou os braços em volta do meu pescoço.

Me atraindo, nossos corpos entrelaçaram, meus braços envolvendo a sua cintura, mãos nas suas costas, em seu cabelo molhado.

Água espirrava sobre nós, ainda quente. O tempo foi esquecido. Tudo foi esquecido quando ela espalmou meu rosto e nossos olhos se encontraram, os dela molhados de lágrimas, os meus hesitantes e vulneráveis.

Ela me beijou. Ou, eu a beijei. Ambas ao mesmo tempo, talvez. Não foi um beijo profundo e interminável.

Foi uma explosão de paixão, uma erupção momentânea entre nós. E então, tirei meus lábios dos dela, inclinei e beijei seu seio esquerdo, em seguida, o direito e tomei seu mamilo em minha boca.

Senti mais do que vi a sua cabeça pender para trás, ela segurou firme a minha com as mãos e os dedos trêmulos no meu cabelo molhado.

O outro mamilo, dei um beijo respeitoso, língua deslizando suavemente sobre o pico endurecido. Fui para baixo, um beijo em sua barriga.

— Zhou...? - Não respondi. Eu não podia.

Minha boca estava ocupada beijando, deslizando meus lábios em sua pele molhada, beijando seu quadril, o vinco perto da sua coxa.

O músculo da sua perna, em torno da pele macia na parte interna. Eu conhecia pelo gosto e pelo toque a doçura e maciez do seu núcleo, conhecia indelevelmente cada dobra, cada milímetro de carne. Sana estremeceu, suspirou e deixou suas coxas desmoronarem.

Cedendo.

Confiando.

Como ela ainda podia confiar em mim? Mas confiava e não iria questionar. Eu a mereceria.

Meu polegar viajou delicadamente do ápice de sua boceta para baixo, para a fenda quente e escorregadia da sua abertura.

Para a junção, separando-a delicadamente. Um beijo, primeiro. Apenas um beijo. Ela suspirou, profundo e frenético.

— Eu te amo, Sana. - Foi um murmúrio, uma admissão murmurada. Quase inaudível, talvez abafada pelo barulho do chuveiro.

Ela sabia. Mas eu tinha que mostrar. Quase caindo para trás no banco, segurando a minha cabeça, Sana abriu os olhos e esticou o pescoço para me fitar, a necessidade e pânico em seu rosto.

— O que você disse, Zhou? - Fitei-a.

— Disse, eu amo você. - Ela pareceu derreter de alguma forma, por dentro.

— Oh, Tzuyu. Meu amor. - Seus olhos derramaram lágrimas, enquanto engolia em seco.

Beijei-a na outra coxa, como fiz na primeira, de fora para dentro, meus dedos acariciando sua pele macia e úmida.

Taken- Satzu versionOnde histórias criam vida. Descubra agora