Vigésimo Segundo Capítulo

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Gente, acho que demorei mais pra conseguir entrar pra postar o capítulo do que para escrever KKKKKKKKKKKKKKKKKKK, mas o capítulo está aí, com todo carinho do mundo.


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- Ela podia se acalmar conversando, podia se acalmar tomando um chá de hortelã, meditando, procurando um terapeuta, mas não... Ela tem que inventar de dar uma surra na minha esposa... – Manu apreensiva comentou com Thelminha enquanto observava Mari e Gizelly no ringue. Valentim estava junto da mãe e da investigadora parceira de Gizelly, assistia os movimentos do duelo de muay thai atento.


- Fica tranquila, Manu... A Gi é casca grossa, mas a Mari é experiente também... Ela sabe se defender.


- A Mari faz vozinha doce pra falar, mas estoura a cara de um como se fosse ali buscar pão. Meu problema é a Titchela... Ela precisa de ajuda.


- Esporte é sempre bom nessas horas.


Apesar das palavras de Thelminha, Manoela não conseguia relaxar. Não por conta de Mari, apesar de não trabalhar mais como guarda, Mari não largou os treinos de defesa pessoal. Além de muay thai, também treinava krav maga como Manu disse, sabia se defender muito bem. Sua grande preocupação era Gizelly. Após ler a carta de despedida de Marcela avisando que passaria um tempo fora, Gizelly ligou para a DP avisando que não ia trabalhar porque estava adoentada, se fechou no quarto de hóspedes do apartamento de Manu e passou o dia inteiro ali. Manu insistiu para que conversassem, para que ela comesse e nada. Passou o dia inteiro presa, não querendo ver ninguém.


Já era de noite quando Mari chegou em casa e encontrou Manu a procura do telefone de um chaveiro para arrombar a porta do quarto de hospedes. Após garantir a esposa que resolveria tudo, mandou uma mensagem a Gizelly e em cinco minutos Manu ouviu a porta se abrir. Mari entregou uma troca de roupa a Gizelly que foi se arrumar.


- O que você falou pra ela? Você vai roubar o helicóptero do seu patrão e levar ela até Angra pra conversar com a Marcela? – Manu questionou. – Eu tentei tirar ela de lá o dia todo.

- Com os atrativos errados. Sua irmã está estressada, o que acalma ela?

- Meditação? Chá? Vídeos de cachorrinhos fofos?

- Estamos falando da, Gi. – Manu ainda estava confusa. – Chamei ela pra dar uns socos... Não tem nada mais que acalme a sua irmã do que dar uns socos bem dados.


- Na Kalimann? Pelo amor de Deus, Mari... Aquela mulher é uma girafa... Fora que pode dar BO e eu sou muito feminista, sensata e chique para ter uma esposa e uma irmã com ficha na polícia por agredir uma mulher... Eu vou ter que visitar vocês na cadeia disfarçada.


- A gente vai treinar, amor... – Mari explicou com ar de riso. – Acho que a gente chega tarde.

- Eu vou com vocês. – Manu decidiu. Mari olhou para a esposa. – Dessa vez eu juro que não vou chamar ninguém de brutamontes e nem cavala, apesar daquela mulher ter sido uma brutamontes e cavala com você...

- Amor...


- Ela te bateu, eu fui te defender. – Mari pressionou os lábios para não rir. – Não tenho culpa que ela tinha quase três quilômetros de altura, eu fui cumprir a minha missão de esposa que é estar ao seu lado junto dos bons e maus momentos, incluindo o momento que aquela troglodita achou de te bater.

Perícia do Amor - GicelaOnde histórias criam vida. Descubra agora