Vigésimo sétimo capítulo

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Quando sua boca foi pressionada por Marcela, Gizelly ainda estava de olhos abertos. A médica não aprofundou o contato de uma vez. Primeiro deixou que seus lábios esbarrassem vagarosamente entre os da policial, em um movimento descendente, enquanto acariciava seu rosto. Lufou o ar. Gizelly fechou os olhos e deixou escapar uma respiração mais forte quando sentiu o hálito adocicado da médica temperar o beijo envolvente.


Ao sentirem o encontro das línguas, as duas deixaram escapar gemidos de satisfação, o que foi o suficiente para Gizelly deixar que suas mãos firmes puxassem Marcela pela cintura e aprofundasse o beijo. Sem desconectarem os lábios, Gizelly guiou Marcela até a mesa, varreu os papéis e o porta-canetas que estava sobre a ponta do móvel e a fez se acomodar ali.


Desceu com a boca pelo ponto de pulsação da loira, chupou levemente sua garganta fazendo Marcela revirar os olhos. A médica pressionava sua cabeça com as mãos para que continuasse explorando seu pescoço. Embora o ar da sala estivesse ligado, o calor era insuportável. Marcela se desfez de seu jaleco branco, guiou a boca de Gizelly até a sua novamente.


Enquanto trocavam um beijo intenso, Gizelly sentiu as mãos de Marcela subirem por seu abdômen, habilmente a médica desabotoava a camisa social escura que estava usando. Ao terminar de desfazer os botões, Marcela deixou um arranhão sobre sua barriga, Gizelly alariou prazerosamente e suas mãos buscaram a barra da camisa de Marcela. Subiu o pano e quando estava prestes a retirar, ouviu o toque de seu celular três vezes. Ignorou. Sua mão envolveu e pressionou o seio de Marcela por cima do sutiã de renda, havia voltado a beijar seu pescoço. Quando desgrudou do pescoço da médica, viu sua expressão se fechar, mas logo Marcela voltou a sorrir quando entendeu a intenção de Gizelly com a breve separação.



A policial ajudou a se desfazer de sua camiseta e aproveitou para também retirar a sua que já havia sido desabotoada por Marcela. A lingerie que a médica usava era uma peça vinho, trabalhada em renda. Gizelly era mais básica, usava um sutiã meia taça branco que contrastava com sua pele bronzeada.


- A gente vai fazer isso aqui mesmo? – Marcela questionou oscilava entre a preocupação e a excitação de estar infligindo regras.

- Você que começou com isso... – Gizelly arrematou Marcela com seu corpo e voltou a explorar sua pele. Estava tão entorpecida de prazer que permitiu que todas suas armaduras caíssem. Sua boca subiu da lateral do pescoço até próximo do ouvido da loira. – Não vou aguentar esperar... – Guiou a mão de Marcela até sua calça. – Olha como eu estou...


Gizelly esfregou seu sexo na mão da médica. Mesmo por cima da calça, era possível sentir o efeito que aquele amasso causou na policial. Marcela mordeu os próprios lábios e decidiu reverter o jogo. Agora seu corpo arrematava o de Gizelly contra a mesa enquanto se beijavam. Pressionou sua palma contra a intimidade de Gizelly e sentiu sua própria lingerie encharcar quando Gizelly afastou-se de sua boca e mordeu a própria mão par não gemer alto. Marcela desceu com os beijos pelo colo da policial, brincou com a boca sobre o sutiã de Gizelly enquanto descia o zíper e abria o jeans da morena. Marcela deixou suas mãos subirem, desceu as alças do sutiã, abriu a presilha e retirou a peça do corpo moreno.


Sua boca tomou o busto da policial avidamente. Beijou o contorno dos seios, sugou os mamilos, deixou que os lábios massageassem a pele enquanto sua mão invadia a calcinha da policial. O dedo subiu pela entrada do sexo, ao sentir que Gizelly estava lubrificada o bastante, não resistiu e mordeu levemente a lateral do seio direito arrancando um leve gemido da outra. Sugava o local da mordida enquanto dois de seus dedos apossava-se da intimidade da morena. Para não gemer alto mais uma vez, Gizelly puxou Marcela pelos cabelos e fez com que a médica a beijasse.

Perícia do Amor - GicelaOnde histórias criam vida. Descubra agora