Acho que vocês vão gostar desse cap...ou...
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Gizelly fechou os olhos e enroscou seus lábios sobre a boca de Marcela. As mãos tocaram os cabelos dourados da médica. Gizelly a beijou de forma gentil e Marcela encaixou melhor as bocas, sua língua escorreu pela boca da policial com desejo. O medo de ser rejeitada pela amiga foi embora e Gizelly se levantou, puxou o rosto de Marcela e aprofundaram o beijo com vontade, as mãos de Marcela acariciavam suas costas e ombros, Gizelly fincou uma das mãos sobre a cintura de Marcela e quando deu por si estava encurralando a doutora em uma das paredes do consultório. O delicado toque de carinho entre as duas havia se transformado em um intenso e irresistível beijo faminto. Se havia algo mais excitante no mundo que o corpo de Marcela entre Gizelly e uma parede as duas desconheciam. Só se separaram quando Gizelly precisou de ar. Abriu os olhos e encontrou uma intrigada Marcela na sua frente.
- Gizelly, aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu?
- Estou te perguntando. – Marcela disse ainda confusa. – Eu terminei de por o curativo e você simplesmente se levantou do nada e se grudou na parede. Tudo bem?
Gizelly só não se jogou embaixo da linha do trem porque não passava uma linha do trem dentro do consultório de Marcela, mas assim que achasse uma linha do trem se jogaria sem pensar duas vezes. Além de passar a noite com sua melhor amiga, não lembrar se de nada, Prior estar morto, Hadbala estar se considerando parte de sua família, ter enfiado a PF na casa de Marcela e as irmãs Andrade estarem brincando de trocarem de identidade para lhe confundir, agora estava tendo alucinações eróticas
- Gizelly?
- Sua parede... Que cor de verde é esse? – Marcela fez um careta sem entender o que ela queria lhe dizer. – Gostei dela...
- Não sei. – Marcela encarou a parede um tanto atônita. - Talvez verde folha...
- Bela cor. – Gizelly sorriu amarelo. – Estou pensando em por nas paredes de casa. – Gizelly fez uma careta de insatisfação. Se iria começar a ter sonhos eróticos com Marcela, pelo menos poderia inventar desculpas melhores. O celular de Gizelly apitou lhe salvando daquela situação. Leu rapidamente a mensagem. – E a Thelma. Tenho que subir! Com licença...
Gizelly saiu correndo e entrou na primeira porta que viu pela frente. Segundos depois saiu. Por engano havia entrado no local onde funcionava a geladeira do necrotério. Saiu do lugar com um novo sorriso amarelo, correu para a porta certa e saiu. Um dos assistentes de Marcela estava de passagem, Marcela interrompeu seu caminho ainda intrigada.
- Por favor, você diria que esse verde da parede é verde folha?
- Esta mais para verde erva doce... Por quê?
- Nada... Por nada!
________________________________- Me chamaram?
- Temos um vídeo que você vai adorar ver... – Gizelly encarou Thelma, ele já acionava o monitor com um controle remoto. A TV se ligou e Gizelly reconheceu a mulher que discutia com Prior. – Só não sabemos se é Bianca ou Jennifer!
- Jennifer! – Bianca não usaria um salto daquele tamanho, Gizelly conhecia sua amiga. – Sem dúvida Jennifer!
- O que tem minha irmã? – Bianca perguntou assim que entrou no departamento. Antes que alguém pudesse responder ela encarou Gizelly por alguns segundos e em seguida prosseguiu. – Até que não ficou tão feio assim. – Disse se referindo ao corte no rosto de Gizelly. – Do jeito que falaram pensei que Jennifer tinha feito um estrago.
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Perícia do Amor - Gicela
RandomGizelly Bicalho, 27 anos, é uma competente e mal humorada investigadora que trabalha na divisão de Homicídios da Polícia Civil de São Paulo. Sua única família é sua irmã caçula, Manoela. Gizelly e sua equipe estão sendo pressionados pelo governo e i...