Perícia do Amor - Gicela

Décimo Primero Capítulo

Olá pessoas ^^
Desculpem pelo atraso, eu dormi cedinho rsrs
Vamos substituir o sextou pelo sabadouu com Perícia do Amor.

Clique na estrelinha e faça uma fanfiqueira feliz.

O que estão achando da história?

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Sua voz saiu entrecortada. Gizelly só queria falar para Bianca continuar, mas não conseguia se concentrar na frase. A detetive resolveu demonstrar de outras formas, suas duas mãos se fecharam na cintura de Bianca e pegou com força a ponto de Bianca deixar escapar um gemido de prazer. Em resposta Bianca subiu com os lábios até seu ouvido, fingiu que ia mordiscá-lo de leve e então murmurou.

- Sabe o que eu acho?

- O que?

Bianca riu, sabia que Gizelly ficaria puta, mas seria obrigada a fazer aquilo para abrir seus olhos. Delicadamente separou de Gizelly que a encarou confusa.

- Sinceramente, Gi, se essa mulher que acabou de me dar essa pegada incrıv́el que você acabou de me dar não for lésbica ou pelo menos bissexual, querida, eu não sei mais o que significam essas palavras.

- ORA, SUA... - Gizelly não sabia se pulava no pescoço de Bianca ou se sacava a arma para atirar nela. Quer dizer que tinha feito todo o teatrinho para lhe testar? E o mais interessante, conseguiu passar no teste com louvor. - Idiota...

- Gi... Você sabe que não há nada de errado se você for, não é mesmo? A sua irmã e a Mari... Veja só, o que há de errado com elas? - Bianca questionou. - Você não tem que se condenar quanto a isso...

Gizelly fez um gesto negativo.

- É diferente, Bia. Manu desde a adolescencia dela, com catorze, quinze anos, ela sentia atração por garotas... Você sabe que eu não sou preconceituosa e eu amo a Manu, aceito ela do jeito que ela é...

- E por que não pode fazer isso por você? Olha pra mim... - Bianca pediu. - A verdade, Gi... Você nunca teve mesmo com nenhuma outra mulher? - Bianca sentiu certo vacilo no olhar de Gizelly e compreendeu que a outra guardava algo. - Quer me contar quem é ela?

Gizelly baixou a cabeça sem graça.

- Não é uma grande história. - Fez uma pausa. - Faz quatro anos que Marcela chegou para trabalhar na Homícidios. Nosso primeiro caso foi o Assassino do Infinito, vocês, com certeza chegaram a ouvir lá no Rio.

- Matador de prostitutas, ouvimos sim... Prior me disse, ele falou que você trabalhou incansavelmente para que prendessem o assassino.

- Verdade... - Gizelly respirou fundo. - Foi especialmente dificil porque eu estava aprendendo a falar o idioma da Marcela, nos primeiros dias eu achei que ia sair no tapa com ela de tanto que ela me irritava, mas ao mesmo tempo... - Sorriu saudosa. - Eu percebi que a gente tinha uma ligação forte... E eu gostava do que estava começando a sentir... Algumas mulheres já tinham me chamado a atenção, mas não daquele jeito... A Marcela era realmente uma mulher interessante... Acho que por sermos de mundos diferentes, eu me sentia desafiada a fazer ela conhecer o meu mundo e tinha curiosidade em conhecer o dela... E era algo forte. As vez ela me tirava do sério, mas outras eu fingia que ela tirava só pra disfarçar o que esava sentindo...