Sooshu One Shots

32 - Focus (+18 G!P)

atenção: esse capítulo possui a tag "g!p" se não gostam, tudo bem, existem outros 31 capítulos bem bons por aqui. caso gostem, apreciem sem moderação.

esse capítulo tem uma musiquinha, vou deixar lá em baixo. segura na mãozinha da tia sempre.

crianças, NÃO LEIAM.
(...)

Yeh Shuhua era uma mulher forte. Forte no sentido de ser decidida, de manter a ordem e a estabilidade entre seus companheiros de trabalho e de fazer as coisas funcionarem em seus devidos fluxos.

Havia construído uma empresa de agenciamento de novos artistas, o que levou alguns anos e muito esforço de sua parte e de sua esposa, Soojin. Ambas se conheceram na adolescência, no período pós-ensino médio e pré-faculdade.

A empresa levava o nome Yeh-Seo em sua equipe de direção, o que tornava tudo mais fácil quando se tratava de seus funcionários.

As mulheres sempre foram apaixonadas por dança e por qualquer expressão corporal que imprimisse arte, portanto, acharam pertinente um negócio com esse tema, ainda que fosse complicado.

Por dividirem o mesmo cargo, as mulheres revezavam suas idas à empresa e desta vez, quem havia comparecido era Shuhua.

- Você! Na minha sala, agora. - Disse apontando para a secretária que tinha uma mesa perto de sua sala.

- Sim, senhora. - Ao ver que a mulher entrou em sua sala, tratou de verificar os compromissos e agenda do dia, dispensando-a logo em seguida.

- Não quero que me incomodem hoje, a menos que este prédio esteja em chamas. - Avisou antes que a mulher saísse, vendo-a apenas assentir.

Após um longo e exaustivo dia, Shuhua finalizou seu trabalho, notando que estava em cima da hora para estar em casa. Juntou suas coisas e passou pela porta, de cabeça erguida e saltos fazendo barulho no silêncio em que o lugar se encontrava.

- J-Já vai senhora Yeh? - A secretária perguntou receosa.

- Não que seja da sua conta, mas sim, já vou. - Sinceramente não possuía muita paciência para conversas fiadas durante seu expediente. - Algum problema? - Antes que a mulher por detrás do balcão pudesse responder, um rapaz de baixa estatura e gravata borboleta chegou parecendo cansado.

- Ainda bem que a senhora ainda está aqui... - Dizia ofegante, prendendo a atenção da taiwanesa brevemente. Só queria ir para casa.

- Você tem trinta segundos para falar o que diabos está acontecendo ou sair da minha frente. - Falou com certo desdém.

- Houve um problema com o... - O homem iniciou.

- E já está resolvido? - Ela o interrompeu, vendo-o negar com a cabeça, a fazendo suspirar com impaciência. - E o que você está fazendo aqui? Resolva.

- M-Mas...

- Resolva. - Disse. - Tenham uma boa noite. - Desejou para os dois, antes de seguir a passos largos até o estacionamento. Ao entrar no carro, ouviu seu celular tocar. - Oi...

- Você tem dez minutos para chegar em casa ou dormir do lado de fora. - Ouviu a voz calma da esposa.

- M-Mas, Jin-Jin...

- Dez minutos, Yeh Shuhua. Não vou repetir. Não me faça ter que castigá-la. - A taiwanesa sentiu seu corpo arrepiar. Adorava ser castigada. Quando percebeu, a mulher já havia encerrado a ligação.

(...)

A taiwanesa seguiu para casa o mais rápido que o trânsito de Seoul permitia, chegando alguns minutos atrasada. Tentou entrar em casa sem ser percebida mas suspirou frustrada ao perceber Soojin a esperando no sofá.