Capítulo 27 - Tatá e Caio

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- Caio. Ainda não acredito que você veio de shorts e camiseta regata!!!
É o noivado da nossa mãe e você vem assim!!

- Calma aí bebê, eu vim bem vestido mas fiquei ajudando na cozinha, fiz o strogonoff da tia, mas aquele ser de outro planeta esbarrou em mim e derrubei a metade do molho em mim.

- Que ser de outro planeta?

- Aquele Pablo,  que Deus grego é aquele Tatá???? ( foto dos dois na midia)

- Ele é um gato mesmo, e aquele grosso do Pietro? Lindo mas idiota.

- Quem é lindo e idiota?

Enrico chega e já pergunta, que droga ele ouviu eu falando que outro homem é bonito. Mas o Caio vai e abre a boca.

- O Pietro, bonitão mas idiota.

Caio fala e Enrico olha para mim.

- O que foi? Não sou cega. - Eu falo para ele.

- sei. - Enrico só fala isso.

- sem contar que tem uma tensão gigantesca entre ele e a Bia.  Perceberam? - Caio pergunta.

- Percebi sim. Ainda bem que moram longe e não terão contato. - Eu falo.

- Vocês não conhecem Pietro, ele é ótimo, fui criando com ele como se fossemos gêmeos até meus 15 anos. Amo meu primo, mas com outras pessoas sem ser nossa família ele é terrível.

- Mas e aquele lance com Pablo e Bia? - eu pergunto e ele da risada.

- Pietro e Pablo se amam demais, não se desgrudam nunca, mas vivem implicando um com o outro, Pablo é o mais velho e nem parece, o Pietro protege ele, tanto é que quando o Pablo foi transferido para Washington, o Pietro pediu transferência e ficou no mesmo núcleo que o irmão. Ele disse que nunca irá deixar o Pablo sozinho, porque ele é gay e poderia sofrer preconceito dentro do FBI.

- Nossa que lindo, então ele não é tão idiota como eu pensei. - Caio fala baixinho.

- Não mesmo. Ele acha que Pablo é um indefeso, mas não é, Pablo é um ótimo lutador, negociador de sequestro e um pouco louco. - Enrico diz com orgulho.

- Vejo que vocês são muito colados.  Mesmo você morando no Canadá.  - Eu pergunto.

- gente, a conversa está boa mas vou na cozinha lavar minha panela e ver se a minha roupa secou. - Caio fala e vai para a cozinha.

Fica apenas eu e Enrico aqui na sala, o pessoal está lá fora vendo alguns cavalos, aqui tem estábulo e eu nem vi.

Enrico pega a minha mão e puxa para o escritório e fecha a porta.

- Não estava aguentando ficar longe de você meu amor.

Enrico me encosta na parede, pega meu pescoço e me da um beijo digno de cinema.
Ele com essa carinha de anjo tímido tem uma pegada forte.

Coloco minha mão na nuca dele e dou uma puxada no cabelo, dou uma mordidinha no lábio inferior dele e ele da uma gemida e aperta minha cintura.
Que delícia.

Ele vai parando o beijo e cola a sua testa na minha, fica fazendo carinho no meu cabelo.

- Enrico..... sinto sua falta! Eu gosto de você.

Ele abre os olhos e fica me olhando com carinho.

- Você não tem noção da saudade que sinto, e do tanto que eu também gosto de você.

Ele diz e eu ataco sua boca, ele me pega no colo e eu enrolo minhas pernas nele, ele está muito excitado e eu também.
Ele me coloca sentada na mesa e ficamos nos beijamos. Acho melhor parar senão vamos fazer besteira aqui.

Arquitetura da Vida - Livro I (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora