Capítulo 30 - ação!

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- Não sei quem são e sinceramente não me interessa! Não tenho medo de vocês porque não devo nada a ninguém, sou apenas uma mãe protegendo sua filha.
Tenho certeza absoluta que o senhor faria o mesmo por um filho, ou estou enganada?

- per favore signora calmati.

- Eu não entendi muito bem italiano, mas entendi o final e não quero me acalmar.
Me acalmar como se vocês me sequestraram na porta do meu serviço, me trouxeram a força!

- A senhora não responde emails, foi mal educada no telefone, só queremos conversar, per favore.

- Percebi que os italianos tem problemas com a palavra "não". Se não entrei em contato com vocês é porque eu NÃO quero, isso é óbvio mio signore!!!!!!!!

- a senhora está nervosa. Vou fazer assim. Vou te deixar aqui no meu escritório, pode deitar no sofá, vou pedir para a ragazza te trazer água, daqui 20 minutos eu volto. Seu celular está aqui, não te sequestrei, quer dizer, eu forcei um pouco mas é porque não me atende!
É muito importante conversarmos. Mio padre precisa falar com você e sua filha.

- Tenho outra opção?

- Não!

Ele sai e me deixa aqui, aposto que trancou a porta.
Estou muito nervosa e realmente preciso me acalmar.
Vocês não estão entendendo nada não é?
Vou tentar resumir assim me acalmou um pouco.

Enzo e Tatá estão no Canadá por isso estou indo embora sozinha e a pé porque é perto.
Hoje quando saí do prédio e cheguei na esquina, uma van preta parou na minha frente, a porta lateral se abriu e se não me engano cinco homens saíram de dentro, cada um segurou no meu braço e eu gritei, outro tampou minha boca e falou em italiano mas não entendi nada.

Fiquei com medo mas mantive a calma, eles ficavam me encarando.
Um dele ficou olhando para mim querendo rir, o idiota estava segurando o riso.
Olhei para ele e só levantei a minha sobrancelha, aí ele ficou mais sério.

Não adiantava fugir nem gritar, eu estava dentro de um carro com 7 homens enormes com cara de bad boy, um estava dirigindo com outro ao lado e 5 atrás comigo, e olhem que a van era de luxo, banco de couro branco.

Não dava para ver do lado de fora. O carro parou e estávamos em uma mansão, linda demais, muitas árvores, eu não vi crianças mas escutava as vozes delas.

Entramos e fomos direto a um escritório, tudo muito chik.
Lá tinha um homem de uns 30 anos, lindo por sinal. Ele começou a falar italiano, vou que eu não falava e foi logo pedindo desculpas.

Eu estava calma mas muito curiosa para saber o que queriam comigo.
Mas na hora que ele falou o nome "Bianca" o meu sangue ferveu. Não acreditei que fui sequestrada porque querem a Bia.

Estão abrindo a porta. Um homem mais velho passa por ela com o outro que conversou comigo atrás.

- Ciao signora, me chamo Salvatore, quero que se sente e escute o que vou falar, com calma.

- Espero que não seja nada sobre prejudicar minha filha, mas vou ouvir. Não aguento viver nesse inferno por anos.

- Ótima escolha, sente-se per favore.

Me sentei e fiquei olhando para ele, uns 60 anos, bonito, cara de mafioso, me passa tranquilidade, tem cara de paisagem do tipo que não demonstra emoção. Muito bem treinado.
Ficamos nos olhando por alguns segundos até que ele fala.

Ficamos nos olhando por alguns segundos até que ele fala

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Arquitetura da Vida - Livro I (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora