Capítulo 6 - Eu te mato

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Lena Pov

Estou deveras feliz pelo meu último feito, e bem orgulhosa diga-se de passagem. Foi realmente um prazer acabar com Drake, ele causava dor de cabeça a todos e eu me livrei dele. Deviam me agradecer, não?
De qualquer modo, passei no lugar onde o matei e vi que seu corpo ainda permanecia do mesmo modo em que deixei. E aliás, está com um cheiro horrível! Faz cinco dias que o matei e as autoridades ainda não acharam o corpo, até agora ele está como "desaparecido".

Tudo na escola está muito quieto por causa dele, todos se abalaram e eu não entendo porquê, Drake era tão babaca! Até a Kara que o odiava estava estranha.
Esses dias ela têm me olhando bastante desconfiada, mas também com medo, pois, toda vez que tento conversar, sinto sua voz trêmula assim como suas mãos. Quando ela fica nervosa, começa a "mexer" o nariz de um jeito estranho e engraçado (não sei muito bem como explicar).

Andei a observando e já sei de tudo o quê ela faz no dia-a-dia.
Kara chega na escola às 7:30, mais cedo do que a maioria dos alunos, já que ela é a vice-representante da escola. Ela se junta à sala de reunião às 7:40 com Sam, alguns professores e a diretora. A reunião dura somente vinte minutos e após, as aulas começam.
Kara tem treino de basquete toda quinta-feira às 9:40, nem sempre posso vê-la jogar, já que tenho aula à essa hora. Após o jogo, ela toma banho (demora apenas uns dez minutos para terminar) e depois vai fazer as outras atividades do dia.
Toda sexta-feira ela sai com os amigos depois da escola, Sam, Winn, Barry, Iris e Nia.
         ...

Acabei de acordar e são 6:57, vou preparar um sanduíche para comer enquanto ando à caminho da escola. Antes tomarei um banho.
          A água está muito fria, mais que o normal, cada gota me faz arrepiar. Está na época de inverno e está começando a nevar, a floresta está a começar a ficar branquinha. Vou levar uma roupa apropriada para o frio por precaução.
...

O corpo do Drake continua no mesmo lugar, sinceramente, pensei que o achariam rápido. Afinal, está óbvio, como não pensaram em procurar na floresta?
Não dei importância para o morto e sai dali sem sequer encostar no seu corpo imundo. Olhei em meu celular e eram 7:31, tenho que correr, costumo chegar na escola cedo mas desta vez fui descuidada.

                                     —×—
Kara Pov

Até agora estou chocada pelos acontecimentos dos últimos dias, nem consigo falar ou comer direito. É horrível a sensação. Sinto que devo contar sobre o que vi, mas algo também me diz que devo ficar quieta. Eu tenho que descobrir quem é aquela garota, ela, provavelmente não é quem diz ser e pode ser perigosa.

Cheguei na escola a uns minutos, estou na sala da diretora, procurando arquivos da Dayana Leroy (ou sei lá quem ela seja). Eu achei!

— Hmm... Nome completo... Idade... Parentesco... Matrículas passadas... – Murmurei, lendo as informações. De repente, escuto um barulho vindo da porta, alguém iria entrar. Imediatamente, escondi-me detrás de umas caixas que haviam por ali.

Por sorte, quem havia entrado, não permaneceu por muito tempo então pude sair sem preocupação. Escondi o arquivo dentro de minha bolsa e fui ao encontro de Barry.

— Allen, posso falar à sós com você? – Perguntei a Barry, que estava de conversa com Iris.

— Claro. Te encontro depois amor. – Ele disse para Iris e após me seguiu. — O quê houve?

— A nova aluna, Dayana Leroy, tem algo estranho com ela. Preciso de você.

— Ela está com dificuldades em alguma matéria ou algo assim? – Ele perguntou.

Eu parei em frente ao banheiro feminino.

— Não posso falar aqui. Vem. – Disse, entrando dentro do banheiro. Mas Barry segurou minha mão e eu voltei minha atenção para ele novamente. — O quê?

— Esse é o banheiro feminino, não posso entrar.

— Certo, tem razão. Então vamos a biblioteca, quase ninguém frequenta lá a esta hora. – O puxei pelo braço e em menos de um minuto já estávamos na biblioteca, fingi estar procurando livros e percebo que Barry me olha de um jeito estranho e confuso.

— O quê viemos fazer aqui? – Perguntou.

— Ainda não. Vamos lá para o fundo.

Adentramos ainda mais a biblioteca, e Barry me olhou estranho.

— Kara, você não faz o meu tipo e eu tenho namorada! – Ele falou. Como se eu quisesse algo com ele!

— Para de falar merda e me escuta, você não pode falar isso pra ninguém Barry, pra ninguém mesmo! Você jura?

— Você matou alguém ou algo assim? – Ele franziu as sobrancelhas.

— Eu não, mas outra pessoa sim – Barry imediatamente arregalou os olhos

— Pelo amor de Deus, quem?

— Dayana Leroy, ela matou o Drake! Eu vi aquela garota cortando a cabeça dele, foi horrível Barry, você nem imagina! – Sussurrei, quase chorando por finalmente poder contar a alguém. Ele me encarava incrédulo com as mãos sobre a boca.

— Isso é sério? Que porra! Como assim? Como você sabe disso? Essa menina é doidona da cabeça ou o quê?! – Ele quase gritou.

— Fale baixo! Quer que todos fiquem sabendo Allen? Sim, é sério. E eu também não sei qual é a dessa menina, mas não deve ser coisa boa.

— Por quê você não contou à polícia ainda?! Temos que nos apressar!

— Nem pense nisso Barry Allen! Não podemos abrir a boca, ela é perigosa e não sabemos o que ela pode fazer. Dayana pode querer se vingar por termos a entregado e matar nós dois ou fazer algum mal às nossas famílias.

— Mas ela não vai saber que fomos nós! – Recrutou, como se fosse o dono da razão.

— Não teremos certeza. Ela é esperta, talvez mais do que nós dois juntos. Fica calado Allen, só tô te dizendo isso porque eu tinha que compartilhar com alguém. Eu vou resolver isso.

— Não esquece que você não é uma super-heroina, Kara. Você não é a prova de balas e muito menos sabe voar. Tome cuidado.

O puxei para um abraço e Barry retribuiu me apertando. Disse para ele ir sozinho, achariam estranho se saíssemos juntos e eu não quero problemas com a íris.

Narrador

Kara estava prestes a sair da biblioteca quando uma mão a puxou pelo braço para o final da biblioteca, a loira tentou se livrar daquilo mas quem quer que estava fazendo aquilo era forte. Lena. Kara viu o seu rosto, que demonstrava raiva, ela segurava um machado. Espere, UM MACHADO? A loira desesperou-se. Arregalou seu olhos e começou a tremer, a Luthor a colocou contra a parede e deixou seu rosto centímetros distante do da outra. Lena revesava o seu olhar entre os lábios e os olhos azuis de Kara. Percebeu que o maxilar da loira tremia e sorriu, olhou-a em seus olhos.

A morena cravou o machado na parede, apenas alguns centímetros de distância do rosto de Kara. A loira se pergunta de onde viria tamanha força, já que a Luthor não tinha um corpo atlético. Mas ela não tinha tempo para pensar nisso, ela estava sendo executada por uma assassina com um machado! Por um momento havia esquecido.

— P-por favor Dayana, eu não fiz nada. – disse enquanto gaguejava sem parar.

— Você acha que eu sou burra? Acha que eu não te vi na floresta?

— Eu não sei do que está falando. – falou e Lena em resposta colocou seu braço na garganta da loira e pressionou, a sufocando.

— Me deixe em paz, Kara Danvers, ou você e sua família pagarão com a vida. Sinceramente, eu não gostaria de te matar, porque gostei muito de você, e seria uma pena e quase impossível de matá-la. Mas eu daria um jeito. Quero que entregue á diretora tudo que pegou sobre mim e que fique de boca fechada, porque se eu descobrir que você contou para mais alguém além do Barry Allen... eu te mato, loira, eu te mato.

Lena retirou o machado da parede e deixou uma Kara amedrontada para trás, que deixou lágrimas caírem de seu rosto.
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Olá, sinto muito pela minha terrível ausência, da última vez, eu disse que iria publicar com mais frequência. E nunca mais publiquei nada HAHSHSHHAHA. Me desculpem, tive um bloqueio, mas aqui está. E agora, não vou prometer mais nada.
Votem e digam o que acharam do capítulo!

LuthorOnde histórias criam vida. Descubra agora