Luthor

Capítulo 22 - Valsa das Flores.

kara ;

Quando eu imaginei estar em Nova York, nunca pensei que seria tão Incrível. Talvez pelo fato de Lena não estar aqui para aproveitar comigo e, de fato, sinto sua falta. Hoje fomos - Oliver, eu, Felicity e todos os outros - a Broadway assistir á um musical. Hamilton. Incrível. Lena iria adorar.

Mais tarde, ainda naquela noite, Oliver me chamou para acompanha-lo num baile beneficente em dois dias, organizado por gente rica que arrecada alimentos e doações para crianças carentes. Eu aceitei o seu convite. Barry vai conosco, ele se convidou.

Isso me lembra de quando eu e Barry estávamos no primeiro ano do ensino médio, Oliver estava no terceiro, foi aí que nos conhecemos. Barry e eu éramos calouros, enquanto Oliver era um veterano admirável: notas impecáveis, bonito, rico.

Nossa amizade iniciou a partir do momento em que entrei no time de basquete feminino, Oliver me treinou. Ele jogava, jogava muito. Me aperfeiçoei graças a ele, ele me fez impecável. A partir daí, nunca mais nos separamos. Oliver repetiu de ano propositalmente só para passar mais um ano conosco, mas depois, foi para a faculdade e nos separamos um pouco. Mas sempre nos víamos nas férias de verão e ação de graças, além da internet.
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dia do baile beneficente ;

Eu vesti uma calça justa de couro de cor preta, pus uma camisa preta com o desenho do Pikachu na frente e depois uma jaqueta de couro preta por cima da camisa. Calcei minha bota preta de cano curto com salto. Dividi meu cabelo ao meio, deixei duas mechas loiras soltas e fiz um rabo de cavalo. Passei um gloss de cereja nos lábios e pus meus óculos. Tô foda.

Desci para a sala e Barry já tava lá sentado no sofá. Ela tá usado uma calça cinza uma blusa preta simples e um blazer curto acinzentado.

— Você tá horrível – eu falei.

— Você também ridícula – ele respondeu.

— Vai tomar no cu – eu mostrei meu dedo do meio.

— Vai você – então ele me mostrou o dele.

— Por favor não me envergonhem. – Oliver aparece atrás de mim. — Vocês podem fazer tudo, menos brigar na frente de todo mundo. Eu imploro. – ele nos avisou, tentando arrumar sua gravata torta. Eu fiquei em frente e a ajeitei para ele. — Obrigado. Vamos?

Eu assenti, Barry se levantou e fomos descendo de elevador até o carro. Chegamos por volta das 21:30, o lugar é chique e grande, fica em um bairro nobre de Nova York. Talvez eu devesse ter me vestido melhor, sem o desenho do Pikachu. Juro que mato Oliver por me fazer passar por essa vergonha, ele podia ter me avisado que era um evento de gente rica. Eu saí do carro brigando com Barry, ele zombou da minha camisa, dei um tapão na cabeça dele.

Oliver nos repreendeu novamente e nos calamos, antes que fôssemos expulsos mesmo sem estar na festa. Fomos até a entrada e os seguranças autorizaram a nossa passagem. Por fora o local era bonito, mas por dentro parecia o paraíso, tudo parecia ser feito de ouro, a arquitetura era medieval e tinha um salão tão grande que o apartamento de Oliver caberia quatro vezes ali.

Eu e Barry parecíamos dois retardados que nunca viram um lugar assim. Nós realmente não vimos. Oliver nos mandou disfarçar. Na entrada antes do salão, há um corredor pouco longo, as paredes brancas com detalhes dourados e pinturas antigas. Ou cópias perfeitas.

Oliver cumprimentou um senhor assim que pisamos no salão.

— Muito obrigado por vir, Sr. Queen. É uma honra.

— De nada, Sr. Macalister, eu não poderia deixar de comparecer. Estes são Kara e Barry. Meus amigos. – ele nos apresentou e cumprimentamos o velho com apertos de mão.