Luthor

Capítulo 12 - A filosofia e o amor

Lena Luthor's Point of View

Eu a observei indiscretamente, não me importei tanto, óbvio que vê-la usando aquelas roupas que deixavam seu corpo mais exposto me fazia sentir coisas diferentes, mas nada que eu não pudesse controlar. Ignorei totalmente sua presença e torci para que ela já estivesse dando meia volta.

Estou lendo um livro chamado Azul é a Cor mais Quente, ele é deveras interessante, ainda não terminei mas estou prestes a finalizar. Levantei-me e vou caminhar até em casa, o caminho é longo, mas eu não tenho pressa, quero aproveitar o vento forte que bate pelo meu rosto. Tenho pensado na minha família, não tenho tantas notícias, a nossa empresa é multimilionária mas mesmo assim, não há tantas coisas sobre ela na internet. A alguns anos vi a notícia sobre a morte do meu pai, disseram que a causa da morte foi um infarto, coisa da minha mãe, certamente. Não sei o que ela fez pra que aquilo - esfaqueamento - se tornasse um infarto. Ela não gosta de escândalos e muito menos atenção negativa e menos ainda da imprensa em busca de respostas. Lillian não poderia revelar que seu marido morreu porque sua filha psicopata o matou com um objeto afiado. Não, óbvio que não. Ela nem sequer falou muito de mim à repórteres ou a imprensa desde que eu nasci, há pouca coisa sobre mim nas redes. Mas também, eu não me importo, é até melhor assim.

Ela nunca me procurou, e agradeço aos céus por isso. Não quero saber dela, do que ela pensa ou do que ela sente, nada. Liberdade, liberdade acima de tudo.

Cheguei em casa e corri para o banho, fiz um jantar simples: macarrão com queijo. Passei um tempo assistindo TV e fui para cama, deitei-me e não demorei muito para dormir.

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- Kara? - ela se aproximou e tocou em meu rosto e senti meu coração bater mais rápido. Estávamos deitadas em meu sofá, ela estava ao meu lado.

- Eu vou te tocar - encarou-me com seus olhos claros e percorreu suas mãos por todo o meu corpo, senti ela tocar-me de todas as formas possíveis. Do meu rosto até a boca, da minha boca até meus seios e dos meus seios até o meu ponto mais sensível. Aprofundou-se lá e entreguei-me completamente, de repente, não havia mais nada, tudo em volta era escuro, só eu e ela. Soltei um gemido baixinho quando Kara penetrou dois dedos em minha vagina. Fechei meus olhos e mordi meu lábio inferior. Os movimentos que ela fazia se intensificaram, mais e mais. Levei minha mão até o meu próprio seio e o apertei quando cheguei ao limite.

- Isso foi... Adorável - eu não tinha palavras para descrever o que aconteceu, adorável foi a única coisa em que consegui pensar. Eu estava ofegante e suada, totalmente pelada e totalmente entregue a uma garota, que, no momento, beijava todo meu corpo. Como espera que eu vá pensar em outra coisa?

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Eu estou pronta, preparando um chocolate quente para beber no caminho da escola, não costumo comer em casa, apenas a noite. Peguei um donut de chocolate para comer e saí sem pressa de casa.

Narrador

A loira encontrava-se numa situação totalmente contrária. Havia acabado de tomar um banho, seu despertador não tocou. Terminou de pentear o cabelo e correu para a cozinha, o café da manhã não estava pronto, seus pais ficarão fora por três dias e ela estava totalmente dependente de sua própria responsabilidade. Fez um misto quente, pegou sua mochila e saiu às pressas, mas voltou, por que esqueceu de escovar os dentes.

Na escola • Aula de Filosofia

- Bom dia pessoal - a professora adentrou a sala e os alunos responderam em coro "bom dia Srta. Nádia" - Eu pedi para que fizessem uma atividade na aula passada, certo? Quero que me entreguem agora, coloquem em cima da minha mesa por favor.