Capítulo 31 - Síndrome do Coração Partido.

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Kara não conseguia parar de ouvir aquela mensagem de voz. Ela ficava pensando e escutando a voz de Lena de novo e de novo. Qual seria o objetivo desse encontro à meia noite?, Kara pensou, me matar?

A essa altura ela já se encontrava em casa. Os seus pais estavam melhores, e Alex havia se recuperado bem.

Resolveu fazer a coisa que considerava certa: mostrou a mensagem para Alex, que falou com o detetive Mon-el, que contou pro capitão da polícia que deu a permissão para apreender a Luthor, já que finalmente sabia onde ela estava.

Às 00:00 a justiça seria feita.

O que Kara não imaginava é que seria a última vez. A sua última vez com ela.

Às 23:10 Mon-el chegou na casa dos Danvers, com dois carros de polícia com no total 6 policiais.

Alex conversou com seu pai sobre como tudo ocorreria. Jeremiah estava muito bravo com aquela situação, estava bravo com Kara.

— Vamos cercar a casa. Os esquadrão estará espalhado pela floresta, se escondendo entre as árvores. Kara irá distraí-la e assim que Lena Luthor baixar sua guarda vamos pegá-la. – Mon-el explicou, sentado no sofá da sala com Jeremiah.

— Kara não vai voltar a ver aquela maluca! Eu não permito que ela vá! – falou irritado.

— Senhor, os Luthors são uma família poderosa, ninguém sabe o que esperar dessa gente. Se Kara não for, ela vai perceber que há alguma coisa errada e pode fugir facilmente, sabemos o quanto ela é habilidosa. – o detetive tentava acalma-lo.

— Se você deixar ela encostar na minha filha, eu juro que sua carreira acaba por aqui, detetive. – ameaçou.

— Estou ciente disso. – Alex entrou na sala e encostou na parede com os braços cruzados olhando para Mon-el. — Boa noite, Detetive Danvers.

— Boa noite, Mon-el, Kara já vai descer.

kara pov ;

Optei por usar algo simples, eu já estava tão saturada de toda essa situação que nem liguei se estava ruim. Me vesti como se fosse visitá-la mais uma vez como nas noites em que eu dormia em sua casa após fazermos sexo duas ou três vezes.

O que escolhi foi: um suéter acinzentado e uma calça preta.

Prendi o meu meu cabelo em um coque, pus um perfume e meu gloss de cereja nos lábios e peguei meus óculos.

Prendi o meu meu cabelo em um coque, pus um perfume e meu gloss de cereja nos lábios e peguei meus óculos

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Quando saí do quarto, passei pelo quarto dos meus pais onde minha mãe estava e a escutei me chamando.

— Mamãe? – pus minha cabeça para dentro do quarto.

— Quero falar com você antes que vá, querida. Fiquei sabendo do plano mirabolante que armaram para pegar aquela garota.

Mamãe estava sentada na cama e pediu para que eu sentasse com ela.

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