DOIS

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Dia seguinte, 7h30

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Dia seguinte, 7h30

Desperto lentamente, sentindo a dor pisotear cada centímetro do meu corpo, no mesmo instante em que abro os olhos vejo meus pais aos pés da cama que estou deitada, então percebo que estamos em um hospital.

— Finalmente — Elizabeth vem até mim e segura minha mão.

— Quanto tempo eu dormi? — franzo a testa. — Cadê o Zac?

— Um dia — ela responde a primeira pergunta deixando de me olhar.

— Que bela ideia dirigir bêbada, Alexandra — Mason soa rude, mas isso não é novidade quando ele fala comigo. — Além de fazer das nossas vidas um inferno, agora você decidiu tentar se matar e levar outro irresponsável junto com você?

— Mason...

— Não, Elizabeth! Essa garota já tem 18 anos, esse showzinho de rebelde sem causa já ultrapassou todos os limites. Você entende que poderia ter morrido? Consegue usar essa cabeça problemática para compreender a gravidade do que aconteceu?

— Talvez, se você me contar exatamente o que aconteceu — retruco impaciente.

— Seu namorado está em coma — ele responde com um sorriso cínico e eu posso jurar que meu coração parou de bater por alguns milésimos de segundos. — Isso é uma das possíveis consequências para quando você dirige vergonhosamente bêbada, muito mais acima da velocidade que deveria e na contramão.

Eu fiz isso? Bebi tanto ao ponto de nem notar minhas ações? Ele não me da tempo para processar a informação.

— Eu sempre soube que isso era um erro! — grita para Elizabeth que permanece de cabeça baixa ao meu lado. — É o suficiente para você, Lizzie? Finalmente pode aceitar que tomou o caminho errado?

Não faço ideia sobre o que ele está falando, mas isso não me importa.

— Tinha outro carro... — consigo forçar minha voz a sair.

— O outro motorista disse que você surgiu de repente na frente dele sem dar tempo para que desviasse, e assim como você, ele não levou mais que alguns pontos e dias com o corpo dolorido, ele recebeu alta essa manhã — meu pai responde. — A sorte foi ele ter conseguido ligar para a emergência, ou sabe-se lá Deus, como vocês estariam agora. Claro que mais uma vez a sua mãe limpou sua sujeira, porque nada é capaz de atingir um filho de Elizabeth Sloan.

— Já chega — ela finalmente se pronuncia contra ele que se cala mas mantém o sorriso cínico, então os olhos dela encontram os meus. — Os médicos não sabem dizer quando ou se seu namorado irá acordar.

Meu coração erra outra batida e meus olhos começam a arder.

Que grande merda você fez, Lexie.

— Alexandra, preciso que preste atenção — minha mãe diz. — Nós conversamos e decidimos que o melhor para você é voltar a morar com minha irmã.

Amor e Culpa ||PAUSADA||Onde histórias criam vida. Descubra agora