NOVE

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Quando finalmente entro na sala de aula encontro apenas um lugar vago, caminho até a cadeira e me sento

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Quando finalmente entro na sala de aula encontro apenas um lugar vago, caminho até a cadeira e me sento.

— Bom dia, pessoal — o professor de artes entra apressado logo em seguida, parando em frente ao quadro. — Desculpem-me pelo atraso.

— Todos os Raver tem problema com o relógio? — Tyler pergunta.

— Maldição de família — ele responde com um ar dramático, seus olhos param em mim e na minha dupla, então arqueia as sobrancelhas. — Olha só, não vai mais ficar sozinho, Nicholas.

— Agradeço à Deus por ela não ser desesperada como meu antigo parceiro — o garoto ao meu lado fala alto e eu olho para ele.

— Faríamos muito sucesso juntos, Mills! — Tyler grita.

— Controle seus ânimos, Jones — o professor pede e recebe um pedido de desculpas. — Vamos iniciar a aula, hoje vocês vão começar a elaborar um trabalho que possui três etapas — ele começa a andar pela sala enquanto fala. — Na primeira, quero que façam anotações sobre sua dupla, mostrando o que você pensa sobre essa pessoa, na segunda vocês irão passar alguns dias juntos para se aproximarem mais, e na última etapa irão fazer uma pintura, desenho ou o que for capaz de expor sua visão a respeito de sua dupla depois de conhece-la melhor. Eu quero profundidade nesse trabalho, acham que já se conhecem? Garanto que ainda tem muita coisa para descobrirem uns com os outros, no final irão comparar o que escreveram com as pinturas e ver se suas opiniões mudaram.

— E qual a data de entrega? — pergunto.

— Vocês tem um mês e meio — ele senta na cadeira atrás da mesa. — Podem começar.

Abro o caderno e noto Nicholas fazendo o mesmo, ele começa a escrever em uma folha.

— Por que o Tyler não é mais a sua dupla?

— Curiosa também — murmura enquanto escreve, eu ignoro porque essa é uma verdade que não posso negar. — Ele passou 1 mês me infernizando para eu pintar um quadro dele pelado, eu convenci o Robert a dar o Tyler para a Ellen que estava sem dupla. Ela não reclamou e eu fiquei sozinho.

— Mas ele não poderia continuar te enchendo fora das aulas de artes? — fico confusa e ele ri confirmando com a cabeça.

— Até poderia, mas acontece algo inexplicável dentro da cabeça dele, quando saímos das aulas do Robert ele simplesmente apaga da mente a informação de que eu pinto bem.

— Agora faz sentido ele ter dito que me achou familiar mas que não lembrou que sou irmã do Alex — penso alto.

— Meu irmão só guarda o que é extremamente necessário.

— Irmão?

— Somos uma família — ele boceja. — Não compartilharmos laços sanguíneos não significa nada, você pode fazer parte disso também se quiser, a sua vaga tá te esperando desde que fizemos amizade com seu irmão.

Amor e Culpa ||PAUSADA||Onde histórias criam vida. Descubra agora