DOZE

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Ficar jogando com o Alex não foi a melhor ideia que já tive em 18 anos

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Ficar jogando com o Alex não foi a melhor ideia que já tive em 18 anos.

— Esperamos vocês por seis horas, seus cretinos — minha irmã fala alto assim que abro a porta da sala permitindo sua entrada. — Eu lá defendendo vocês, achando que ainda estavam procurando os itens da minha lista. Agora tenho que pagar duas pizzas para aqueles dois.

— Quer alguma coisa para beber, linda? — Alex pergunta sorrindo, acho que perdeu o medo de morrer.

— Eu quero é que você — aponta para ele e em seguida aponta para mim. — E você, peguem suas carteiras e paguem as porcarias das pizzas, eu já comprei os sorvetes.

— Sim, senhora — faço continência e ela me olha séria, eu rio e vou até ela passando o braço por seus ombros. — Desfaz esse biquinho, você estava com a Lexie e o Tyler, deixamos vocês se divertirem e conhecerem ela melhor.

— E de quebra nos livramos das seis horas torturantes — esse garoto não sabe quando ficar calado. — É brincadeira, não precisa fazer essa cara.

Minha irmã relaxa, pego as minhas chaves e nós saímos da casa. Eu e Alex entramos no carro, Allie sobe na moto de Tyler e seguimos o caminho para nossa casa.

Quando chegamos vamos para o quarto da minha irmã e a cena vista jamais será esquecida.

Tyler Jones de pinguim e Lexie Sloan de abóbora dançando funk brasileiro no closet da Allie.

— Você tá gravando? — Alex pergunta.

— Cada maravilhoso segundo — minha irmã responde com um sorriso enorme.

— Que demora, as pizzas já estão quase chegando — Jones vê a gente.

— Podem pedir mais duas, os meninos vão pagar — Allie informa, o pinguim e a abóbora arqueiam as sobrancelhas. — Algum problema?

— Nenhum, dessa vez vai ser de calabresa — Jones pega o celular para pedir as pizzas e volta a dançar com Lexie.

Minha irmã se aproxima deles e pega uma caixa rosa do chão.

— O que isso tá fazendo fora do lugar? — ela pergunta guardando a caixa perto das fantasias.

— Eu achei sem querer, desculpa — Lexie responde.

— O que é? — me estico para tentar ver o que tem na caixa, Tyler balança as mãos me fazendo parar.

— Confia em mim, você não quer saber o que tem ali dentro — ele da bastante ênfase no não, então eu decido conter minha curiosidade.

Os dois dançarinos vão se trocar enquanto nós esperamos na cama da minha irmã.

A noção de que Lexie estava brincando e se divertindo me deixa empolgado, ela fica linda quando relaxa assim. Ainda não consegui esquecer a noite em que acordou chorando por causa de um pesadelo, parecia tão frágil, vulnerável e ao mesmo tempo caótica.

Amor e Culpa ||PAUSADA||Onde histórias criam vida. Descubra agora