DEZESSEIS

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Que porra eu fiz? Ah sim, eu fodi com o melhor amigo do meu irmão e foi bom pra caralho

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Que porra eu fiz? Ah sim, eu fodi com o melhor amigo do meu irmão e foi bom pra caralho.

Quando joguei aquele copo de água em Nicholas, não esperava que ele tivesse um espírito tão vingativo, pensei que fosse no máximo ficar puto e parar de cantar. E talvez me xingar um pouco. Mas não, ele me enfiou embaixo do chuveiro, e quando se aproximou de mim todo molhado perguntando se eu não preferia beija-lo ao invés de socar aquele rosto lindo não consegui pensar direito, ele estava perto demais, sexy demais.

Durante toda a madrugada que transamos, eu não pensei em Zac ou Nathan, estava muito ocupada com as sensações incríveis que Nicholas causava em meu corpo.

Mas assim que acordei essa manhã com o garoto dormindo confortavelmente em minha cama, me senti desprezível. Como posso me divertir enquanto Zac está no hospital? Com seus pais e seu irmão chorando por ele, com a saudade que sinto de tê-lo me infernizando todos os dias.

Não mereço ter uma distração dessa dor.

Me levanto devagar da cama para não acordar Nicholas e vou para o banheiro fazer minha higiene, quando termino me visto e saio do quarto torcendo para que não tenha ninguém em casa. Mas minhas preces não são atendidas, assim que chego ao primeiro andar vejo todos tomando café da manhã na mesa ao lado da bancada da cozinha. Helena é a primeira a botar seus olhos castanhos em mim e prende a risada assim que eu mordo o lábio inferior, seu gesto faz os outros virarem as cabeças em minha direção.

— Falando no diabo — a mais velha solta um risinho e leva sua xícara em direção a boca.

— Bom dia, Lexie — Allie diz e eu apenas aceno com a cabeça, sento em uma das cadeiras vazias, pego algumas torradas e me sirvo com café.

— Estávamos justamente nos perguntando quando você apareceria, mini Alex.

— Não se atreva a me irritar antes de ter cafeína correndo pelas minhas veias, Tyler — aviso já irritada, começo a ingerir a bebida me arrependendo de ter saído do quarto.

— Seu gato está bem, querida? — Helena pergunta sugestivamente e eu lhe lanço um olhar reprovador, os outros três riem baixinho. — Digo, o gatinho que você adotou.

— Ela tem adotado muitos gatos ultimamente — meu irmãozinho que fica melhor calado, se pronuncia.

— Primeiramente, vai se foder — sorrio forçada para ele e me volto para Helena. — E sim, o gato de quatro patas, pelos pretos, bigode, unhas e dentes afiados, está bem.

— E o outro gato? — Allie pergunta maliciosa.

— Não existe outro gato — fecho os olhos para achar a paciência que eu nunca tive e os abro novamente só para ver a porcaria do garoto que deveria ter ficado na minha cama pelo resto do dia, mas escolheu descer justo agora.

— Isso vai ser maravilhoso — Tyler provoca.

Eu me pergunto, como esse garoto ainda não teve a língua arrancada por alguém?

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