Após um grave acidente, Lexie é obrigada a voltar para o lugar que esperava nunca mais ver: a casa de sua tia, de volta ao seu antigo lar ela precisa lidar com a culpa que a atormenta, e como se isso não fosse o bastante: agora tem que conviver com...
Capítulo fora da data, nada novo por aqui. E dedicado à ignitexs , eu surto junto com você e seus comentários, muito obrigada pelo apoio. Você mora no coração dessa autora corvina 💙.
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Termino de copiar as anotações que o professor de química passou no quadro e o sinal toca, finalmente posso ir para casa. Fecho o caderno e guardo meus materiais na mochila, alguns alunos saem da sala mas meu irmão, seus amigos e eu continuamos aqui.
— Certo, vamos logo — a empolgação de Allie me deixa confusa.
— Vamos para onde? — pergunto.
— Você não prestou atenção em nada que eu disse ontem durante o almoço?
— Ah... — mordo o lábio. — Não, foi mal.
— Nós iremos comprar as coisas para o acampamento e depois vamos para a minha casa e eu usarei vocês como cobaias — ela me lembra, observo as expressões entediadas dos rapazes.
— Tenho até medo de perguntar, mas cobaias de que?
— De horas e mais horas de pura tortura — Nicholas responde por ela.
— Olha só, Allie — meu irmão abre um sorriso. — Que tal eu e o Nick pegarmos sua lista e comprarmos tudo que tem nela? Enquanto isso você, minha irmã e o Tyler podem se divertir.
— Está tentando me passar a perna, Alexander? — ela fala semicerrando os olhos, e eu posso jurar que vi meu irmão estremecer.
— Nunca, não senhora, jamais, eu só estou querendo ser útil — ele levanta as mãos em sinal de rendição.
— Cadelinha demais — Tyler debocha.
No fim, a proposta de Alex foi aceita pela loira, ele e Nicholas saíram do colégio de carro, enquanto eu levei Allie na garupa da minha moto e segui Tyler que sabia o caminho da casa dela. Descobri que os três indivíduos moram a cinco minutos da minha casa, por isso é tão fácil ficarem grudados no meu irmão.
Estacionamos as motos em frente ao passeio dos Mills, Allie abre a porta e nós entramos. É uma casa grande e bonita, os vários quadros com pinturas de florestas e céus noturnos pregados às paredes da sala prendem minha atenção.
— Mãe? Pai? — a garota chama e ouvimos um "aqui" soar de algum lugar da casa, acompanhamos ela e encontramos uma mulher com longos cabelos pretos e olhos azuis, cortando frutas e colocando em uma grande tigela.
— Boa tarde, tia — Tyler vai até ela e lhe da um beijo na bochecha que é retribuído.
— Meu pai já foi para o hospital? — Allie pergunta.
— Foi, e eu já estou indo também — a mulher responde e me olha. — Acho que não nos conhecemos, sou Chloe Mills, é um prazer.
