☆23-1/3☆

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Pessoal esse capítulo vai ser dividido então a outra parte vai ser postada depois...

P.s:Eu recomendo escutarem 'Stitches-Shawn Mendes' (embora eu ache que na versão do Condor Meynard fique melhor nessa situação),quando aparecer '☆☆☆'.

Votem e comentem bastante para a próxima parte,e lembrando que esse episódio tem gatilhos no começo.

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Victor narrando:

-Eu passei por tratamentos psicológicos no início da minha carreira, já tomei remédios... fiz de tudo e realmente fiquei normal,no geral,sempre que as coisas começam a se dificultar e eu sinto essa dorzinha tento ficar calma.Mas...dessa vez eu não estou conseguindo.-ela fala chorando no meu pescoço e eu só consigo me grudar mais ainda nela.Não iria soltar, não mesmo.

-Você quer falar sobre isso?Eu tô aqui,amor. Pode falar ou só chorar,pode berrar comigo ou me bater,Babi.Só reage,meu amor.-eu falo no ouvindo dela quando ela fica em silêncio parecendo estática.

-Eu odeio ter esses surtos,o último que eu tive foi no término do meu relacionamento com o Bruno,mas dessa vez está ainda pior e eu não sei o porquê.-ela fala e eu sei exatamente a resposta.

Estresse é claro.
Ela deve ter algum tipo de dor crônica que se origina do estresse,mas com a dor ela se lembra do passado.
É um efeito dominó.

-Vamos ficar bem,eu vou te ajudar.-Falo para ela que assentem ainda agarrada em mim.

-Eu conheci ele em um restaurante, ficamos amigos  porque eu amava conversar com ele, até que um dia ele se declarou para mim e eu...decidi que daria uma chance.Como eu me arrependo desse dia.Nós namoramos por dois meses e tudo eram flores,tirando algumas reaçãoes dele que eu achava estranho, daí nós terminamos porque teve uma festa que ele foi muito ciumento e pegou no meu braço forte.Eu era traumatizada por tudo, então logo tratei de terminar tudo.-Ela faz uma pausa e mais lágrimas descem.

-Eu tô aqui, não precisa falar se não quiser,amor.-eu falo beijando a tenta dela mesmo ainda agarrado a ela.

-Ele me implorou para voltar,e eu cedi.Ele se dizia apaixonado por mim,mas eu não entendia que eu estava na fase de se apaixonar por mim mesma,eu tinha acabado de sair de duas coisas que já tinham me deixado mal para caralho,mas eu queria ter alguém.Ficamos bem por umas semanas,mas ele voltou a ter as crises de raiva e nós discutimos cada vez de forma mais violenta,ele sempre acabava me mandando calar a boca porque ele me amava e só queria o melhor para mim.-Ela soluça e eu aperto ela contra mim.

-Calma,amor.Tá tudo bem eu tô aqui com você.-eu falo mas já não sei se minha voz sai firme,eu sentia que meus olhos estavam começando a arder de tanto desespero que eu estava.

-Eu cedia sempre, até que ele começou a sempre me levar para a casa dele e ficávamos grudados dia e noite,quando surgia algum convite de compromisso para mim ele dizia que eu iria trocá-lo por outros,que eu estava abandonando ele então eu não ia.Eu comecei a dormir muito na casa dele então quase não ia para casa,os pais dele não eram pobres então ele não trabalhava para termos um período afastados,era o dia inteiro juntos.Às vezes eu queria ir treinar violão ou coisas assim,mas ele não me deixava sair da casa dele,Victor.- Ela para tentando enxugar as lágrimas e eu ajudo ela passando minhas mãos no rosto dela.

- Respira amor,temos todo o tempo do mundo.-Eu falo.

-Você tem que ir para casa...e seu jogo?-Ela me pergunta e eu nego com a cabeça enquanto seguro o rosto dela com as mãos.

-É amanhã a tarde, não se preocupa com isso eu dou um jeito...-eu falo e ela assente voltando a me apertar.

-Eu estava vivendo para ele e até então,ele para mim.Até que ele disse que queria trabalhar para não depender do pai e podermos ter a nossa família, já que na cabeça dele íamos até casar.Ele começou a sair cedo voltava na hora do almoço,janta e à noite.Ele vivia grudado no celular,e um dia,eu fui pedir uma pizza enquanto ele se banhava,mas meu celular tinha descarregado então eu fui usar...o dele.-ela fala voltando a chorar.-Ele estava me traindo, não era trabalho caralho nenhum.Eu fui confrontar ele com o coração quebrado, nós discutimos eu disse que ia embora já que traição nunca foi algo aceitável para mim mas então ele me segurou contra a parede,eu tentei ir embora mas....-Ela para de falar entrando em um choro compulsivo e eu afasto um pouco o rosto dela de mim.

Shippados e namoradosOnde histórias criam vida. Descubra agora