N/I: último capÃtulo... nos vemos no epÃlogo, uh? já está pronto, aliás, só depende dos votos e comentários. espero que fiquem felizes com parte do resultado. eu amo vocês, kittens.
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Eleanor avaliou o corpo franzino e cansado de Louis sendo pressionado por dois dos guardas dos Styles. Eles provavelmente estavam o machucando, já que ele pressionava um lábio contra o outro com extrema força, deixando lamúrias sufocadas escaparem.Quando os guardas chegaram ao sótão, a primeira coisa que Louis conseguiu pensar ao ser arrastado para fora, foi "eles estão me levando para a morte", insistiu para se despedir da filha por alguns minutos, recebendo um revirar de olhos em troca. Ele soava bem dramático. Mas... O que não era drama na vida de Louis Tomlinson? Não há como medir todos os fatos que ocorreram em sua vida sem tirar ao menos uma pontada de drama dos mesmos. Desde o começo fora assim, e, não era naquela situação que deixaria de ser. Fitou a sala de estar, todos muito tensos, olhares acusadores em sua direção. Gemma subiu com sua filha para o quarto e Ashton o olhou com um olhar reconfortante. Alguma merda estava acontecendo. Alguma merda muito grave, já que, Eleanor estava num sofá de frente para Harry. Aquela não era uma boa junção, Eleanor Calder e Harry Styles no mesmo ambiente sempre seria motivo de preocupação, eles não funcionavam bem juntos, por uma razão um tanto óbvia: Louis Tomlinson. O Louis do Harry ou o Louis da Eleanor. Que vença o melhor, era assim que o clima se auto-definia.
-Achei que seria melhor que estivesse aqui para... presenciar a defesa de sua advogada. â Harry ironizou, revirando os olhos ao que olhava de Louis para Eleanor.
-Eleanor, o que fazer aqui? â Foi tudo o que Louis foi capaz de grunhir, tentando conter sua fúria e o suor nervoso que escapava por seus poros enquanto a garota apenas abaixava a cabeça e dava de ombros, como se estivesse entregue. Ele estava entregue. Ou estaria.
-Pode começar a falar, tenho muito o que fazer, você sabe.
-Harry, por favor, ouça tudo com atenção. â Dessa vez foi a voz de Niall que fluiu suavemente pelo cômodo e Louis sentiu uma pontada de raiva ou um sentimento indefinido o alfinetando, ele não gostava de Niall soando tão preocupado com Harry, esse era o seu papel, afinal. Era ele quem amava e se preocupava com Harry, afinal.
-Tudo começou a cinco anos atrás q-quando Desmond visitou o meu vilarejo... â Eleanor começou, pousando o olhar em um Harry confuso e de sobrancelhas unidas, em uma carranca. â Ele era forte e impiedoso, por onde ele passava, as pessoas queriam mais de sua presença, queria mais dele porque Des... Ele era um lÃder nato. Meu coração saltou pela boca quando ele me olhou pela primeira vez, porque eu pensei que ele iria apontar o dedo para mim e logo em seguida mandar se livrarem daquela garota suja que pedia por ajuda.
-Eleanor, você não precisa.
-Eu quero, Louis. â Eleanor o cortou, desviando o olhar para os seus sapatos e suspirando profundamente. â Desmond não apontou o dedo para mim, ele me estendeu a mão e me deu tudo o que um dia eu nunca tive. Ele foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu não me importava se ele era mais velho que eu, quem se importaria, afinal? Ele me beijava com fugor e... algo como paixão. Eu faria qualquer coisa por ele, Harry, qualquer coisa.
Harry estava estático, a boca aberta e as palavras presas em sua garganta. Eleanor estava dizendo que teve um romance com Des Styles? Era isso?
-Ele me trouxe para Noham, me arrumou um lugar para ficar e cuidava de mim sempre que podia! â Um sorriso trêmulo transpareceu por seus lábios pálidos. â Eu não queria só isso, eu queria ele o tempo todo porque ele era como o meu alimento! Eu o queria pra mim... Mas ele não era meu. Não era. Mas ele seria de qualquer forma.
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guerrilla; l.s
RomanceAlgo havia mudado em seu rosto e, sob a luz fraca da lamparina, Louis não conseguia decifrar o que significava. Era quase como se ele já soubesse suas razões mas quisesse ouvir da boca de Harry, que sim, ele era o motivo de sua chateação.