Capítulo 28

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POV MELISSA

A Rebeca passa mais dois dias no hospital e recebe alta. O corte não era tão profundo quanto parecia mas, deixou cicatriz.

Vou para minha casa e minha mãe conta que o Guilherme estava envolvido com tráfico de drogas. Ele irá passar um bom tempo na cadeia por causa do sequestro e do tráfico de drogas.

Depois do almoço vou a casa da Rebeca e o Caio me leva para casa.

Ele devolve minha aliança. Eu havia ficado com tanta raiva dele que havia devolvido a aliança.

Acho que agora tudo ficará bem.

São umas dez horas da noite quando recebo uma mensagem. É o Arthur.

Mensagem on

Arthur: Oii! Como você está? Eu fiquei sabendo do que aconteceu. Eu não devia ter saído de perto de você mas, sai, ainda bem que tudo se resolveu. Se te acontecesse o pior eu me culparia para sempre. Quando eu fiquei sabendo que você havia sido sequestrada pensei em ir a sua casa mas, não sei mais onde você mora. Rsrs.

Melissa: Oii! Eu estou bem. Você não tem e não teria culpa de nada e sim eu.

*continuamos conversando por um bom tempo, quando eu olho no relógio já são quase três horas da manhã, vou dormir porque, tenho que acordar cedo.*

Mensagem off

[...]

Um mês se passou desde que eu e a Rebeca vivemos um grande pesadelo.

Faltam poucos dias para o meu aniversário e eu, a Rebeca, o Caio e o Pablo resolvemos viajar para uma casa de praia dos pais do Caio.

Eu e a Rebeca estamos arrumando as malas. Hoje ela irá dormir aqui em casa. Amanhã de manhã os meninos passarão aqui e vamos viajar. O Pablo vai dirigindo porque, ele fez dezoito anos esses dias.

[...]

Quando eu e Rebeca levantamos, minha mãe está preparando o café.

Nos sentamos para comer e minha mãe nos entrega algumas camisinhas. Eu e a Rebeca arregalamos os olhos. Estávamos boquiabertas.

- Mãe, para que isso? - pergunto ainda boquiaberta.

- Para evitar doenças sexualmente transmissíveis e evitar a gravidez indesejada. - ela sorri.

- Nós duas não transamos e nem vamos por enquanto. - falo.

- Mas, um dia vão transar e como vocês vão viajar sozinhas, nunca se sabe.

- Mãe, não vamos transar na viagem.

- Filha e Rebeca, eu sei que vocês podem até não planejar mas, pode acontecer. Costuma acontecer quando menos esperamos. Quando eu perdi minha virgindade eu não tinha exatamente planejado, eu até queria mas, não estava realmente preparada. Se eu tivesse usado camisinha não teria engravidado na adolescência. Ser mãe foi uma das melhores coisas que me aconteceu mas, não foi na época certa, então, eu não quero que aconteça com vocês. Quero que vocês aproveitem a adolescência e depois pensem em engravidar. Levem as camisinhas por precaução. - ela toma um gole de café.

- Entendi - eu e a Rebeca falamos em uníssono.

A ideia de que poderia acontecer de eu perder a virgindade nessa viagem confesso que me assusta um pouco.

[...]

Quando chegamos a casa de praia fico a admirando. Ela é toda colorida. Tanto na parte interna quanto na parte externa a decoração é impecável e harmoniosa. A casa é bem confortável e tem dois quartos. Os dois tem cama de casal. Fico feliz em pensar que passarei uma semana dormindo na mesma cama que ele.

O Caio comenta que poderíamos morar aqui quando ficarmos um pouco mais velhos e poderemos ter nossos filhos. Não sei se ele falou brincando. Consegui até imaginar a gente morando aqui.

[...]

Hoje é quarta-feira, nosso terceiro dia aqui. Como os outros dias passamos a manhã e a tarde na praia. A diferença é que hoje é meu aniversário de manhã a Rebeca havia preparado um bolo perfeito. O Caio ficou meio distante, acho que ele está aprontando alguma coisa. Minha mãe me ligou por vídeo chamada. O dia foi ótimo e agora estou me arrumando para um jantar que o Caio me convidou.

Escolhi um vestido azul claro acima dos joelhos, uma rasteirinha que combina com o vestido, coloquei uma pulseira de conchinhas que comprei na praia e minha aliança. Pego uma bolsa de lado branca e coloco meu celular e uma camisinha. Como minha mãe disse "Pode acontecer quando menos esperamos.".

O Caio venda meus olhos. Quando ele tira a venda vejo uma espécie de luau. Parece com os de filme, com uma cama de lençóis brancos, os travesseiros com fronhas brancas também, as almofadas são douradas, tem pétalas de rosa vermelhas por cima da cama e fazendo uma trilha até onde estamos, tem velas, comida e bebida. Tudo está simplesmente perfeito.

Ficamos ali comendo, conversando, postamos foto, nada demais. Começamos um beijo lento e rapidamente vai ficando um beijo quente e cheio de desejo. O Caio me beija com uma urgência. Nesse momento sinto que só existe nós dois no mundo. Estamos em um lugar deserto. Ninguém anda por essa parte da praia, acho que me sinto mais confortável por isso.

Ele começa a desabotoar a blusa e eu o ajudo. Continuamos com mais beijos e sinto as mãos dele percorrerem cada canto do meu corpo. Meus pelos estão arrepiados, meu coração a mil, sinto uma energia misturada com calor percorrer todo o meu corpo. Tudo o que está acontecendo parece um sonho de tão bom. Ele passa a mão pela minha coxa fazendo meu vestido subir, ainda bem que eu estou com uma calcinha bonita. Cada segundo que passa todo o calor aumenta. Eu arranho as costas dele e ele puxa o meu cabelo. Seus dedos vão até a minha calcinha me fazendo arrepiar mais ainda. Ele tira meu vestido e me olha, mentalmente agradeço mais uma vez por estar usando um conjuntinho novo e bonito. Ele me olha com aquele sorriso safado. Ele tira a bermuda e continuamos com beijos e mãos bobas.

- Você quer? - ele me pergunta entre beijos. É óbvio.

- Sim e você?

- Claro que sim. Mas, não adianta só eu querer, você também tem que querer. - ele é sempre tão fofo - Eu te amo!

- Eu também te amo!

Minha mãe estava certa, pode acontecer quando menos esperamos. Ainda não acredito que perderei minha virgindade no mesmo dia que faço dezessete anos. Ele levou camisinha então, eu nem comento que tenho uma na bolsa.

De início sinto um pouco de dor, na verdade, é mais um pequeno desconforto do que uma dor. Por sorte não sangrei, não iria querer ter sujado um lençol branco com sangue.

[..]

Quando acordo eu e o Caio estamos abraçados. Sorrio ao lembrar da noite anterior. Tenho certeza que amo esse guri. Não me vejo com mais ninguém a não ser com ele.

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