Capítulo 14

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POV REBECA

Aquilo que o Caio disse, fica circulando na minha cabeça por alguns minutos.

- Rebeca, isso que ele falou é passado. Esquece isso, por favor. - ele entrelaça seus braços em volta do meu corpo.

- Eu só vou esquecer isso, porque é passado.

- Isso mesmo. Agora vamos subir, já que nós terminamos o trabalho. - ele fala e eu assinto.

Subimos pro quarto e ficamos conversando sobre ele querer pedir permissão pros meus pais, para me pedir em namoro. Já até imagino Pablo Cooper pedindo permissão pros meus pais. Essa eu quero ver.

- Que tal jogar uma partida de algum jogo comigo hein? - ele se levanta da cama e vai em direção ao seu videogame.

- Ah não. Eu nem sei em que botão apertar nesse controle.

- Não tem problema, eu deixo você ganhar pelo menos uma vez.- ele está me desafiando. Nunca na sua vida desafie Rebeca Beaumont.

- Agora eu quero ver quem é que vai perder aqui. - eu me levanto pegando um dos controles de suas mãos - Coloca esse jogo, quero ganhar logo.

- Sim senhora.

[...]

Estávamos jogando a um bom tempo. Estávamos empatados. Isso fez com que o meu sangue ferver mais. Eu dei tudo de mim naquela última partida, eu estava até suando. Até que...

- IH TOMA, TOMA. EU GANHEI, EU GANHEI, E VOCE PERDEU... - eu começo a catar minha Vitória, mas sou impedida.

- Shh, não se esqueça de que não somos os únicos nessa casa. - ele rir da minha cara.

- Só está falando isso porque sabe que perdeu.

- Tenho que admitir. Pra uma pessoa que não sabia jogar, você sabe jogar muito bem viu.

- É eu sei. - eu jogo meu cabelo para trás.

- Nossa senhora. - ele fala me encarando com um sorriso de canto.

- O que foi?

- Nunca mais joga seu cabelo desse jeito, se você não quiser que eu fiq... - eu tampo sua boca com a minha mão.

- Nem termina essa frase senhor Cooper. - eu ainda continuo com a mão em sua boca.

- Não posso fazer nada uai. - ele percebe que eu comecei a corar, ele me pega no colo e se joga na cama.

- Se quiser quebrar a cama, e só continuar se jogando desse jeito.

- Eu não sei o porquê, mas toda vez que eu estou ao seu lado, eu me sinto bem, mas tipo, muito bem mesmo. - ele fala e eu não resisto e colo nossos lábios um no outro.

[...]

Eu estava deitada com a cabeça encostada no peito do Pablo, quando eu olho para o relógio, e já são quase nove horas da noite. Meu pai vai me matar.

Eu dou um pulo da cama, dou um beijo no Pablo e vou chamar a melissa para ver se ela vai comigo. A mesma vem. Nós seguimos caminho juntas até certo ponto, até onde cada uma segue seu caminho.

Quando eu chego a casa, percebo que meus pais estão na cozinha.

- Boa noite. - falo colocando minha chave na mesa.

- Olha quem resolveu aparecer. - meu pai estava sério.

- O que aconteceu?- pergunto.

- O que aconteceu Rebeca? São quase dez horas da noite e você chegando agora. Eu não quero filha minha andando por aí uma hora dessas. E se alguma coisa acontecer? O que vai ser da gente? - ele começa a gritar.

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