Capítulo Vinte e dois - Algo a dizer.

324 37 254
                                    

Notas do Autor: NÃO TEM! VAI LER CRIATURA, VAI LER!

Notas do Autor: NÃO TEM! VAI LER CRIATURA, VAI LER!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo Vinte e dois - Algo a dizer.
Música: When i was your man - Bruno Mars.

     As paredes do salão estavam cobertas de gelo prateado e cintilante, com centenas de guirlandas de visco e azevinho cruzando o teto escuro salpicado de estrelas. As mesas das Casas haviam desaparecido; em lugar delas havia umas cem mesinhas iluminadas com lanternas, que acomodavam, cada uma, doze pessoas. No centro do salão, uma grande pista de dança destacava-se.

Quando o cortejo dos campeões entrou, o salão inteirou explodiu em palmas entusiásticas. Pelo canto do olho Claire pode ver Kate e Ryan olhando-a boquiabertos, e da mesma forma viu Pansy Parkinson, usando um vestido cheio de babadinhos cor de rosa, observando-a completamente abalada, como se finalmente descobrisse para onde seu par tinha ido. Claire quase sentiu pena de Pansy mas estava, definitivamente, feliz demais para isso.

Dumbledore sorriu entusiasmado quando os campeões pararem na grande pista de dança, mas Karkaroff tinha uma expressão carrancuda, provavelmente por ver Victor com Hermione. Ludo Bagman, que usava vestes roxo-berrante, com grandes estrelas amarelas, batia palmas com tanta animação quanto qualquer estudante e Madame Maxime, que trocara o uniforme costumeiro de cetim negro por um vestido rodado de seda lilás, aplaudia-os educadamente; Mas o Sr. Crouch, Claire percebeu de súbito, não estava presente. A quinta cadeira à mesa estava ocupada por Percy Weasley, que não pareceu nem um pouco satisfeito em ver que Claire não entrara com seu irmão ( ele parecia, na verdade, já imaginar que aquilo fosse acontecer.)

Os campeões então se espalharam pela pista , e assim que o professor Flitwick deu sinal à orquestra para começar uma nova valsa, Claire e Draco fizeram suas reverências - assim como todos os outros - e aproximaram-se para dançar. A música que tocava era mais animada do que a que treinaram na aula do professor Snape, mas isso não pareceu um problema para os dois pois Draco e Claire dançavam em uma sintonia tão incrível que era impossível dizer que não se preparam por semanas para dançarem juntos.

Os campeões giravam com seus pares pelo salão elegantemente chamando a atenção de todos ali. Quando aos poucos os violinos foram progredindo para cortes rápidos e ansiosos, Claire soube que estava na hora de segurar-se em Draco para que ele a levantasse nos ares, e assim foi feito. Sorrindo um para o outro divertiam-se de forma quase proibida. A conexão entre os dois não era apenas física quando dançavam, ela atingia um patamar muito mais elevado; este foi o estopim da epifania de Claire quanto ao garoto que a conduzia elegantemente pelo salão.

Para Claire uma coisa era certa: Draco era para ela aquela noite, e apenas com ela, o príncipe genuíno dos sonhos de sua garotinha interior. Conforme a música progredia rapidamente, também progrediam as memórias de Claire sobre Draco: A primeira vez que conversaram, a primeira vez que riram, como divertiam-se nas aulas de história da magia, as táticas esportivas que discutiam, a fuga para o campo de quadribol à noite, as aulas que mataram juntos nas árvores espalhadas por Hogwarts, as madrugadas que viraram conversando sobre trivialidades e até o silencio reconfortante da presença um do outro. Tudo aquilo tinha um peso tremendo para Claire.

O Enigma do Protetor - ContinuaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora