33. Voltando pra casa

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O meu alívio de estar saindo deste hotel é tão grande, que cheguei até a sorrir completamente do nada, enquanto corriamos e entramos no carro de Lorenzo, foi tudo muito rápido, logo ele começou a dirigir aceleradamente

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O meu alívio de estar saindo deste hotel é tão grande, que cheguei até a sorrir completamente do nada, enquanto corriamos e entramos no carro de Lorenzo, foi tudo muito rápido, logo ele começou a dirigir aceleradamente.

Mila: Lorenzo, vai com mais calma.

Lorenzo: Não temos tempo Mila eles podem estar vindo atrás da gente e seguindo.

É ele tem razão mesmo, melhor é acelerar o carro.

Mila: Sim você tem razão.

Olhei para trás e avisto um caminhão semelhante ao do Joel só pode mesmo ser ele, aff que inferno.

Lorenzo: Tá vendo eu falei.

Ele começou a dirigir ainda mais rápido do que antes, mas Joel também fez o mesmo. Estamos parecendo fugitivos da polícia, em uma fuga isso sim.

O caminhão de Joel está se aproximando cada vez mais rápido, e por mais que Lorenzo acelere o carro não conseguimos se afastar muito.

Mila: Mds ele não pode encontrar a gente, estaremos mortos.

Falei com uma cara de assustada e enguli um pouco de saliva.

Lorenzo: Calma Mila, nois vamos sair bem dessa.

Sim eu realmente espero, pensei. Cada vez mais Lorenzo acelerava e o medo de acontecer um acidente em minha cabeça é muito grande, só espero que não aconteça é claro.

Mila: Você está indo muito rápido.

Lorenzo: Isso é preciso Mila, se segura firme aí.

Me segurei, mas acabei batendo minha barriga em vários lados do carro, comecei a chorar de tanto desespero.

Mila: Lorenzo, isso tá indo longe de mais, acho melhor ligarmos para a polícia.

Lorenzo: Não polícia não, melhor não envolver a polícia nisso.

Eu até entendo o medo dele, afinal ele não cumpriu os anos na prisão, ou seja é um fugitivo.

Mila: Tá né fazer o que.

O caminhão ainda está seguindo a gente, e eu estou com muito medo.

Cada vez mais Joel se aproxima do carro de Lorenzo, ele já está bem do nosso lado, eu só espero que nada aconteça.

Joel: Sai logo desse carro!!.

Ele começou a ameaçar a gente.

Lorenzo: Nunca.

Lorenzo, acelerou ainda mais, já estamos quase em velocidade máxima, de repente vejo um guarda fiscalizando o local vichi agora estamos lascados.

Guarda: O que o senhor está fazendo nessa velocidade tão alta?.

O guarda perguntou para o Lorenzo que acabou ingulindo um pouco de saliva e olhou para o outro lado, certamente pensando em uma boa desculpa.

Lorenzo: Moço, estamos sendo perseguidos por um louco.

Até parece eu tentando explicar alguma coisa.

Guarda: Certo, eu já vi que deve ser aquele outro senhor ali no caminhão

Ele foi na outra direção para falar com o Joel, acabamos ouvindo tudo.

Joel: Esse senhor está mentindo, não estou fazendo nada.

O guarda olhou bem desconfiado para ambos, tanto pro Joel quanto para o Lorenzo.

Guarda: Em via das dúvidas, acho melhor chamar a polícia.

Ichi agora lascou de vez.

Lorenzo: Não moço, não tem necessidade disso.

Guarda: Eu insisto.

Mila: Calma Lorenzo.

Joel: Moço, não tem necessidade eu já estou indo embora.

Joel finalmente resolve tirar o corpo fora.

Guarda: Sendo assim você e a moça podem prosseguir a viagem.

Vejo Joel se afastando de nois e calmamente Lorenzo começou a desacelerar o carro, que ficou em um movimento mais agradável aos poucos a dor em minha barriga foi passando.

Chegamos em frente à minha casa aleluia, mas espera aí o que aconteceu com a Alessandra?, será que aquela vadia ainda tá na minha casa?.

Mila: Lorenzo, cadê a Alessandra em?.

Lorenzo: Ela estava sendo procurada pela polícia, eles acabaram achando ela.

O que isso é música para os meus ouvidos, então quer dizer que a fedida foi presa, coitadas das outras detentas para aguentar aquele fedor dela né.

Mila: Então acabou?, o pesadelo terminou?.

Suspirei um pouco aliviada.

Lorenzo: Creio eu que sim.

Ele saiu do carro e abriu a porta para mim.

Mila: Então acho que devo dizer um obrigada certo?.

Lorenzo: De nada Mila, se cuida e vê se para de confiar em estranhos sua doida.

Eu sorri e abracei ele.

Mila: Obrigada mais uma vez.

Ele sorriu também e logo virou -se indo em direção à moradia dele, que fica logo ao lado.

Espero ver ele mais vezes, Lorenzo foi o único que realmente me ajudou, ele foi o meu herói.

Entrei em casa e avisto minha mãe chorando no sofá, fui em direção à ela e lhe dei um abraço.

Mila: Mãe, calma eu estou aqui.

Mãe: Mila, não acredito isso é um sonho??.

Ela falou sorridente, e enxugou suas lágrimas.

Mila: Não mãe, isso é realidade.

Felizmente é realidade.

Mãe: Mila, você está bem mesmo?.

Ela tocou em mim, aparentemente querendo ter a certeza de que eu estou bem.

Mila: Sim mãe, com algumas dores mas estou bem.

Mãe: O que dores?, eles te bateram né?.

Incrível como ela sempre adivinha tudo o que acontece comigo.

Mila: Infelizmente sim, mas calma já passou.

Mãe: Mila, que horror filha.

Mila: Já passou mãe, eu estou aqui agora.

Só espero que esse pesadelo terrível teja mesmo acabado, nem morta eu passaria por tudo isso de novo.

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