6:00h da manhã.
Ouço a voz do meu pai, ele parece estar completamente alcoolizado deve ter virado a noite em algum bar certeza.
Mila: Pai, de novo chegando bêbado em casa?.
Ele havia parado de fazer isso, mas agora começou de novo é impressionante isso.
Pai: Mila, quem é você afinal para me dizer o que devo ou não fazer?, olha quanta coisa errada você já fez na vida.
Revirei meus olhos e cruzei os braços bem na frente dele.
Mila: Mesmo assim pai, o senhor é um homem de família deveria me dar algum exemplo.
Ele sabe que eu estou certa, mas não vai admitir nunca.
Pai: Não te interessa, me deixe em paz.
Certeza que ele nem sabe o que está dizendo, vejo os passos dele indo em direção ao quarto certamente vai perturbar a coitada da minha mãe.
Pai: Levanta sua vadia, vai fazer alguma coisa da vida vai dormir até quando?.
Mãe: Não me enche, eu sei bem a hora que eu acordo.
Mila: Chega pai, deixa a minha mãe em paz.
Rapidamente meu pai me empurrou e eu acabei caindo com tudo no chão, e comecei a chorar, ele ainda sim está me olhando com um olhar frio e começou a rir.
Pai: Levanta desse chão agora Mila.
Mãe: Deixa a minha filha em paz seu traste.
Ela se levantou vem do que já não tinha mesmo jeito, e não iria mais conseguir dormir.
Meu pai está derrubando tudo, copos de vidro, pratos, literalmente tudo.
Mila: Pare pare, o que você está fazendo seu louco.
Tentei pegar um dos pratos da mão dele, mas de nada adiantou foi então que desisti e me sentei em uma cadeira e fiquei presenciando aquela horrível cena.
Mãe: Seu pai está cada vez pior Mila.
Mila: Mãe, se ele continuar assim eu não sei mais o que vou fazer.
Ele havia parado, mas agora voltou a beber igual a antes.
Pai: Oh suas vadias eu já falei para fazerem alguma coisa, eu tô com fome.
Ele acabou caindo no chão, mas não me lembro de ele ter mandado eu fazer algo para ele comer.
Mila: Pai, você não tá bem, eu já falei mil vezes para de beber por favor.
Pai: Cala a tua boca, eu estou bem sim.
Com muita dificuldade ele está tentando se levantar do chão, mas acabou caindo de novo.
Eu até pensei em ir ajudar, no entanto não fui porque sei que ele vai acabar me agredindo.
Pai: Mila, eu te criei para o que afinal?, só para me dar trabalho é venha agora me ajudar.
Mila: Não, ninguém mandou você beber.
Mãe: Calma, eu vou te ajudar querido.
Pai: Não, eu não preciso da sua ajuda vadia dos infernos.
Como ele consegue falar assim com a minha mãe?, tadinha dela.
Mila: Chega pai, para de maltratar a minha mãe.
Pai: Abaixa esse tom de voz comigo Mila.
Meu pai está insuportável, não vai valer de nada conversar com ele nesse estado, é melhor eu tentar conversar depois quando ele estiver menos bêbado.
Mãe: Querido calma, eu vou te ajudar.
Tadinha da minha mãe, sempre tão doce tentando ajudar. Mas meu pai acabou empurrado ela com tanta força, que eu fiquei até com medo dele.
Pai: Não, eu já disse que não preciso da tua ajuda, vai fazer alguma coisa para mim comer agora.
Ele se sentou em uma cadeira e apoiou seu cotovelo na mesa.
Mãe: Já estou exausta de ser a sua empregada, quer comer?, então faça.
Pai: Eu trabalho duro de segunda a sexta, e quando chega o final de semana não posso nem sair um pouco para aproveitar, você é minha esposa deveria cuidar melhor de mim e dessa casa.
Meu pai está bêbado, eu não vou levar nada do que ele está falando a sério.
Mila: Pai, chega a minha mãe e nem eu merecemos isso.
Pai: E engole esse choro vocês duas.
Como ele consegue ser tão duro com a gente, tá certo que ele está bêbado mas mesmo assim.
Mila: Pai, por favor eu estou grávida não posso passar por emoções fortes.
Pai: Foda-se e afinal quem mandou você se envolver com quem não devia.
Ele não me entende, aliás ninguém me compreende mesmo.
Mila: Pai, nois já conversamos sobre isso.
Pai: Seu filho, sua responsabilidade e de mim eu quero mais que morra mesmo.
Certo, agora ele está pegando muito pesado.
Mãe: Não liga Mila, ele está bêbado.
Mila: Mãe, mesmo assim como ele pode falar isso?.
Pai: Engole esse choro, ou eu bato nas duas.
Ele parece mesmo estar falando sério, eu já conheço ele quando fica bêbado muda totalmente e é bem agressivo.
Mila: Por favor não pai.
Ele nem me deu ouvidos, pegou seu próprio chinelo e começou a me bater, minha mãe tentou me defender, mas ele pegou ela fortemente pelo braço e a jogou com tudo no chão.
Mãe: Pare agora com isso, olha como a menina tá ficando vermelha.
Vermelha é pouco, eu estou ficando é roxa.
Pai: Cala a tua boca mulher preguiçosa, vai logo fazer esse café ou se não você apanha também e engole essas lágrimas.
Mila: O senhor está se tornando um monstro pai.
Pai: Monstro, você vai ver quem é monstro.
Ele voltou novamente, e me bateu ainda mais, hoje é sábado e eu deveria estar feliz mas não estou.
Mila: Por favor pai para.
Foram minhas últimas palavras após eu não vi mais nada, acabei desmaiando.
Não se esqueça no começo ou ao término de todos os capítulos deixe a sua estrela ok.
Sim gente quando achamos que a vida da Mila não pode ficar mais pior, é incrível como fica né?.
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Paixonite adolescente
RomanceMila é uma adorável jovem de 18 anos que após ter se preparado bastante fazendo as suas economias, resolveu finalmente se mudar para os Estados Unidos. Ela não tem o apoio de seus pais porque eles insistem que a filha fique com eles, são pais extre...