42. Ainda estou de repouso

102 26 179
                                    

Como já estamos cansados de saber, depois de ter um bebê infelizmente devemos cumprir o resguardo, mas sinceramente eu não aguento isso, pois o fato de ficar sem fazer nada me deixa nervosa e minha mãe insiste em fazer tudo para mim, nem posso diz...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Como já estamos cansados de saber, depois de ter um bebê infelizmente devemos cumprir o resguardo, mas sinceramente eu não aguento isso, pois o fato de ficar sem fazer nada me deixa nervosa e minha mãe insiste em fazer tudo para mim, nem posso dizer nada porque na real ela está certa.

_ Desgraça de mulheres vagabundas que não fazem nada nessa casa. _ Pelo visto é o meu pai que acabou de chegar.

Ele já tá desse jeito, claro né porque só pode estar caindo de tão bêbado que tá.

Fui até a sala e acabo de me deparar com o meu pai, e ele realmente está tombando nos próprios passos, vou em direção à ele para tentar ajudá-lo, mas sinto que fui completamente burra ao fazer isso.

_ Me solta sua piranha, anda logo vai fazer alguma coisa da vida só fica deitada. _ Cada vez mais ele me machuca com essas palavras tão duras.

_ Mas pai, eu estou de resguardo ainda, não posso fazer nenhuma atividade pesada por isso a mãe está me ajudando.

Mesmo assim, eu ainda insisto em explicar sendo que ele não iria entender mesmo.

_ Tá, volta pro teu quarto e me deixa em paz inferno, cadê a tua mãe?.

Revirei meus olhos, e respondi:

_ A mãe ainda está deitada pai, ainda tá muito cedo pra ela acordar essas horas né.

Sim, pois são 6:30h da manhã minha mãe normalmente acorda mais tarde.

_ Eu vou ali no quarto acordar essa vagabunda preguiçosa, ah ela vai ver só. _ O único vagabundo que eu estou vendo aqui é ele, pensei.

Respirei fundo e fui atrás dele, eu não posso deixar o meu pai brigar com a minha mãe tadinha.

_ Pai, deixa ela dormir.

Segurei no braço dele levemente tentando evitar que ele acordasse ela, mas rapidamente meu pai me empurrou com tanta força que cai com tudo no chão.

_ O que tá acontecendo aqui?.
_ Minha mãe ao ouvir o barulho da minha queda, acordou bem na hora.

_ Sua filha como sempre implicando comigo, essa idiota.

Ele fala como se eu também não fosse filha dele, minha nossa.

_ Eu só estava tentando te ajudar pai.

Olhei com um olhar um pouco triste, e me levantei do chão aos poucos, mas ele fez questão de me empurrar novamente e na vista da minha mãe, desse jeito eu vou acabar morrendo de vez e deve ser isso que ele quer.

_ Tadinha dela, seu idiota, some da minha casa. _ Minha mãe diz. Por fim depois de alguns segundos, ela completou.
_ Acabou tudo, vai embora e não volta mais aqui.

Sinceramente eu estava mesmo esperando essa atitude dela, ela foi muito corajosa.

_ Não, embora é o caramba essa casa também é minha, aliás é mais minha do que tua.

Paixonite adolescenteOnde histórias criam vida. Descubra agora