Ouço os passos de uma pessoa se aproximando da enfermaria, pois sim ainda estou aqui algemada. Já avisto a policial vindo em minha direção.
Policial: Mila, vamos você tem uma visita.
Que estranho pensei " Quem será que é ". Ela retirou as algemas, mas por pouco tempo, após me algemou de novo e me segurou fortemente pelo braço direito me levando até a sala onde se recebe as visitas.
Ao chegar na sala, vejo Jonatas todo disfarçado e não sei exatamente o motivo, nem sei o que ele veio fazer aqui. Me sentei em uma cadeira, há uma mesa em torno de nois dois e Jonatas está do outro lado.
Jonatas: Mila, é um prazer te rever.
Revirei os olhos e cruzei meus braços.
Mila: Qual é Jonatas eu nem te conheço direito, e que raios tu veio fazer aqui rir da minha desgraça foi?.
Jonatas: E se eu te falar que posso te tirar daqui em?.
Agora sim ele falou a minha língua.
Mila: A troco de que faria isso em?.
Até parece que ele me tiraria daqui a troco de nada.
Jonatas: Você não acredita em boas ações?.
Ah não essa foi boa ele só pode estar querendo me matar de rir.
Mila: Você então quer pagar a minha fiança?.
Fui direto ao assunto, sem dar rodeios.
Jonatas: Exatamente, em troca você terá que se aproximar novamente do Marcos e colocar ele na prisão.
Engraçado ele não era tão amigo do Marcos.
Mila: Bem será um prazer, mas a Alessandra também ou nada feito.
Jonatas: Tá beleza.
Ele sorriu com a satisfação que estava tendo.
Mila: Mas você não era amigo dele?.
Jonatas: Eu amigo dele?. Só porque eu comprava os baguiu na mão dele, não quer dizer que eu gosto do cara.
Sim isso faz sentido realmente.
Mila: Me tire daqui e eu farei o que está pedindo.
Eu quero dar uma lição no Marcos, mas eu tenho medo de sobrar pra mim de novo.
Mesmo assim eu vou correr esse risco. Espero que eu consiga colocar eles no mesmo lugar aonde eu estou.
Mila: Que dia você vai pagar a fiança?.
Jonatas: Hoje mesmo, quanto antes melhor.
Algo me diz que não é apenas isso que ele quer de mim, mas minha burrice sempre me atrapalha.
Jonatas me mostrou rapidamente o dinheiro da fiança e me deu um sorriso novamente, seus sorrisos sempre me lembram a cena daquele dia em que ele me agarrou.
Não sei se devo confiar nele. Porém concordei e voltei para a enfermaria apesar de que já estou bem, não sei porque insistem em me deixar na enfermaria.
Mila: Ai não precisa me segurar com tanta força.
Olhei para meu braço e consigo ver a vermelhidão do mesmo. Novamente a policial me prendeu na maca, aqui não há nada para se fazer exceto olhar para os quatro cantos, mais tarde certamente vão me dar aquela sopa horrível.
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Paixonite adolescente
RomanceMila é uma adorável jovem de 18 anos que após ter se preparado bastante fazendo as suas economias, resolveu finalmente se mudar para os Estados Unidos. Ela não tem o apoio de seus pais porque eles insistem que a filha fique com eles, são pais extre...