Já cheguei no aeroporto. Não demorou muito, pois de avião até que é rápido foram aproximadamente 7 horas para chegar aqui.
Avisto um rapaz parecido com Marcos balançando a mão na minha direção. Andei até ele e parei bem em sua frente, pelo jeito parece mesmo ser ele.
Marcos: Estava muito ansioso pela sua chegada Mila.
Mila: Então você é o Marcos?.
Marcos: Sou eu mesmo.
Ele sorriu e me deu sua mão para eu segurar, mas acho que é muito cedo para isso.
Mila: Vamos com mais calma.
Me esquivei um pouco dele sem nem perceber muito.
Marcos: Sim, você tem razão.
Ele pegou minha mala, que no caso é só uma porque não tenho muitas roupas.
Caminhamos até o elevador e entramos, ele não parava de me olhar parecia estar me achando bonita e ele também não é de se jogar fora, apesar de ser só um amigo ainda.
Marcos: Seus pais aceitou a sua mudança de boa?.
Ah quem me dera, eles fizeram o maior drama isso sim.
Mila: Que nada, eles quase não me deixaram sair de casa.
Marcos: Eu já passei por isso, os pais nunca aceitam que os filhos cresceram né.
Ele leu meus pensamentos é exatamente isso que estava pensando.
Mila: Sim, mas agora estou meio que livre deles.
Não acredito que eu disse isso, poxa eu amo meus pais não sei o que está dando em mim.
Marcos: Você vai ver como é melhor ficar longe dos pais.
Esse Marcos está estranho, ele não parece o mesmo das mensagens.
Estou começando a pensar se foi mesmo uma boa idéia ter vindo para o Estados Unidos.
Mila: Você está meio diferente das mensagens.
Marcos: Deve ser impressão sua, você nunca me viu antes.
Talvez ele tenha razão, mas acho que vou me meter em uma enrascada não sei por que, só estou com um pressentimento ruim e quando sinto isso coisa boa não vem por aí.
Mila: Deve ser isso mesmo.
Marcos: Chegamos essa aqui é minha casa.
Ele pegou a chave em seu bolso e abriu a porta, me mandando entrar primeiro. Entrei e ele veio logo atrás de mim.
A casa dele não é muito grande, só tem dois cômodos e um banheiro, bem apertadinho mas acho que por um tempo vou conseguir ficar por aqui.
Marcos: Então o que achou Mila?.
Estou aqui pensando, vou morar com um estranho que só conhecia pela internet, isso é um pouco perigoso, estou começando a pensar melhor no conselho da minha mãe, ela tinha mesmo razão.
Mila: Bem pequena a casa, mas acho que vai dar, não pretendo ficar por muito tempo.
Marcos: Como assim?. Pensei que você iria morar comigo.
Mila: Bem, eu vou, mas só por alguns dias.
Ele parece muito estranho, algo nele não me transmite muita confiança, pelas mensagens eu não conseguia analisar ele direito, mas agora estou quase me arrependendo, talvez seja tarde de mais para arrependimentos.
Marcos: Mila, você não pode sair daqui eu preciso da sua ajuda.
Do que ele está falando, ajudar no que afinal.
Mila: Ajudar?. Você não havia me falado nada disso.
Marcos: Mila, nem sei como vou te contar isso, mas eu sou traficante de drogas.
Ele disse traficante, eu ainda não consigo acreditar no que saiu da boca dele, me sentei no sofá e por alguns segundos respirei profundamente.
Marcos: Você está bem?.
Claro que não estou e como ele ousa perguntar isso, bem que meus pais me avisaram antes.
Mila: Você está brincando né Marcos e por que não me contou antes?.
Marcos: Estou falando sério e você vai me ajudar nisso.
Ele só pode estar doido eu não vou ajudar em nada. Me levantei do sofá e estava indo até a porta para sair dessa casa.
Mila: Vou embora.
Marcos: Embora pra onde?. Você não tem aonde ficar.
Eu deveria ter pensado nisso antes agora estou num beco sem saída.
Alessandra: Amor, você já chegou com a menina que vai ser a nossa ajudantezinha.
Uma mulher que eu não conheço apareceu e veio até a gente. Ela se sentou no sofá próximo a mim.
Mila: Então vocês estão juntos nisso?.
Marcos: Mila, essa é a Alessandra minha namorada.
Não quero saber o que ela é dele tudo o que eu quero é sair daqui agora mesmo.
Mila: Não quero saber o que ela é sua.
Alessandra: Calma menina, vamos conversar melhor.
Essa mulher não parece ser nem um pouco confiável e nem o Marcos também, eu deveria ter ouvido os meus pais.
Marcos: Você vai ajudar a gente sim Mila, não adianta correr.
Esse não é o Marcos que eu conheci na internet, que horror ele não é nada do que me dizia ser.
Mila: Eu não vou ajudar em um tráfico de drogas, eu não vou ir pressa, vocês são dois doidos.
Alessandra: Você vai sim menina.
Essa mulher está quase me agredindo alguém chama a polícia, eles precisam ser presos. Mas e agora como eu vou sair dessa situação, se eu tivesse ouvido a minha mãe nada disso estaria acontecendo, mas não né eu vim achando que o Marcos era uma boa pessoa que burra e ingênua eu fui.
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Paixonite adolescente
RomanceMila é uma adorável jovem de 18 anos que após ter se preparado bastante fazendo as suas economias, resolveu finalmente se mudar para os Estados Unidos. Ela não tem o apoio de seus pais porque eles insistem que a filha fique com eles, são pais extre...