45. Matei o meu pai

73 19 137
                                    

Diante dessa situação toda sobre meus olhos, nem consigo refletir direito sobre tudo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Diante dessa situação toda sobre meus olhos, nem consigo refletir direito sobre tudo.

Poderia ficar ali chorando por horas, mas na verdade preciso fazer alguma coisa, tomar uma atitude.

Respirei profundamente, enquanto ainda enxugo as várias lágrimas que insistem em cair sobre meu rosto.

Vejo que lentamente meu "pai" se aproxima de mim com uma feição de contente, ele parece estar feliz ao rever o corpo de minha mãe sobre o chão do quarto completamente encharcada de sangue, por todos os lados.

Ao me levantar do chão, ele começou a dar uma gargalhada bem alta. Cruzei meus braços em sua frente e disse:

_ Agora só falta você me matar né?.

Ele riu mais ainda.

O mesmo parece estar tranquilo como se não tivesse culpa alguma.

_ Do que você  está falando?. _Ele me responde com outra pergunta, se fazendo de desentendido.

_ Não está vendo minha mãe aparentimente morta no chão?.

Vejo ele pegando um cigarro e acendendo dentro de casa mesmo, eu nem sabia que ele fumava.

Revirei meus olhos.

_ Ainda estou esperando sua resposta pai?.

Insisto mais um pouco, mas tá na cara que ele não vai admitir o que fez.

_ Levanta daí sua vadia. _Ele começa a chutar a cabeça de minha mãe com a ponta de seu pé, ao qual "felizmente" está sem sapatos.

_ Pare com isso seu idiota. _Digo por fim.

Minha mãe não faz nenhum movimento, afinal eu não entendo nenhum pouco de medicina, mas o coração dela já parou de bater, acho que já era.

_ Isso é fingimento dela, ela tá querendo colocar você contra mim Mila.

Ele vira-se e acaba saindo do quarto, mas ainda sim eu segui ele até a sala.

_ Pai, cadê a minha filha e aquela babá maluca o que ela fez com a Nycolle em?.

Eu estou muito preocupada com a minha filha mds.

_ Eu sei lá, de que babá você está falando?.

Que sonso, eu poderia matar o meu pai, afinal não foi isso mesmo que ele fez com a própria esposa dele.

_ Da sua amante, provavelmente.

Peguei uma faca grande na gaveta e coloquei contra ele, fazendo o mesmo bater a cabeça na parede, finalmente estou pegando o jeito da coisa.

_ Mila, calma, vamos conversar?.

Ele diz tentando obviamente se defender, mas eu estou muito furiosa com ele.

_ Cadê a minha filha?.

Perguntei pela última vez, ele ficou completamente mudo.

_ Filha, calma. Eu não sei o que a Sr Peterson fez com ela, aquela velha é uma doida.

Eu não acredito mais nele, aliás em ninguém. Eu preciso matá-lo de uma vez, mas tenho que esconder o cadáver antes que suspeitem, ainda bem que meu pai não tem muitos amigos.

_ Você, não me convence, e quem matou a minha mãe afinal?.

_ Sua mãe mereceu, ela não era uma mulher que preste.

O que ele disse?, pra mim a única pessoa que não presta aqui é ele.

_ Então morra, a deus pai.

_ Você não vai conseguir me matar insolente.

_ Isso é o que veremos.

Pisco um de meus olhos no automático, eu estou com medo, sou mole de mais pra fazer isso.

Mas é preciso, enfiei a faca com muita força nas costas dele. Que acabou automaticamente caindo no chão, minha nossa eu não posso ter feito isso.

Me afastei do corpo do meu pai, caminhando alguns passos para trás, enquanto ainda sim surpresa com o que eu mesma havia feito, comecei a suspirar várias vezes.

Ele não pode estar morto, foi apenas uma facada eu preciso tomar cuidado, talvez ele esteja vivo ainda. Toquei no coração dele, vejo que ainda está batendo ah não eu sabia, ele ainda não morreu.

Paixonite adolescenteOnde histórias criam vida. Descubra agora