44. Ele maltratou a minha mãe

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Me sinto insegura em deixar a minha filha sobre os cuidados de uma pessoa que eu nem se quer conheço, meu pai não deveria ter feito isso e ainda mais sem ter a minha autorização

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Me sinto insegura em deixar a minha filha sobre os cuidados de uma pessoa que eu nem se quer conheço, meu pai não deveria ter feito isso e ainda mais sem ter a minha autorização.

Eu até posso ser um pouco irresponsável, mas ainda sim sou a mãe dela e o meu pai não dá a mínima para isso, ele só quer aumentar ainda mais os meus pontos fracos.

Todos nois cometemos erros, sim eu sei que passo dos limites, tenho o conhecimento de que sou uma anta mesmo, até deixei minha filha sozinha com uma janela suspeita aberta, quase fiquei sem ela.

Mas ainda bem que a Ny apareceu se ela morresse, eu juro que morreria junto. Enfim não quero falar sobre coisas tristes.

_ Moça, eu vou falar mais uma vez, posso segurar a bebê?.

Ela continua a insistir, oh raiva.

Mesmo sem querer eu acabo deixando a mulher estranha pegar a minha filha, meu maior medo é que ela correse e sumisse com ela.

_ Certo, tem como me devolver ela agora?.

Ela me olhou de cima até em baixo, me senti como se eu estivesse com algum problema.

_ Não.

Ela riu, e meu pai fez o mesmo.

Isso está começando a ficar muito estranho, eu já disse que não confio nela?.

_ Me dá agora a minha filha.

Insisto encarando ela nos olhos.

Meu pai se levantou do sofá e veio em minha direção por trás com um vaso na mão, estaria ele planejando jogar isso em cima de mim?, percebi que não tinha mais tempo para pensar e resolvi agir.

Rapidamente peguei o vaso das mãos dele, pela primeira vez na minha vida eu consegui. Eu ia jogar o vaso na cabeça dele, mas a burra aqui não teve coragem.

Não demorou muito e a mulher acabou por me acertar com algo que eu não sei ao certo o que era, só me lembro que cai no chão e apaguei totalmente.

(...)
1 hora depois.

Levantei com a cabeça totalmente dolorida, mds o que houve aqui. Coloquei minha mão na cabeça e vejo uma enorme quantia de sangue saindo de mim mesma, olhei no chão e vi um monte de vidros espalhados.

Com muita dificuldade e bem aos poucos tentei me levantar do chão. Como tá doendo a minha cabeça, acho que foi bem forte mesmo a minha queda.

_ Pai, cadê a minha filha?.

Pergunto ao ver meu pai bem de boa sentado no sofá, como se nada tivesse acontecido aqui.

_ Que filha?.

Ele só pode estar mesmo de brincadeira comigo, respirei fundo.

_ A minha oras.

_ Você que deve cuidar dela e não eu.

Ele virou-se de barriga para baixo e fechou os olhos, fingindo estar dormindo. Comecei a procurar a Nycolle por todos os cômodos, mas ela não está em lugar algum, só pode ter sido aquela babá.

_ Mãe, mãe...

Vejo minha própria mãe caida no chão cheia de sangue, é como se alguém tivesse esfaqueado ela.

Não pode ser, isso deve ter sido obra do meu pai. Toquei no coração dela e infelizmente vejo que está sem batimentos, coloquei minha cabeça sobre seu peito e comecei a chorar sem parar.

_ Não, não... Ela não pode estar morta.

Disse por fim, ainda aos choros. Vejo meu pai entrando pelo quarto com uma risada maligna e provocante, como ele conseguiu fazer isso com ela?.

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