Capítulo Sete

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***

No dia seguinte ao casamento, Mariane e Santiago voltaram ao resort, depois de uma noite em que ele novamente a envolveu pela cintura e a trouxe próximo de seu corpo. Sem dizer nenhuma palavra. Ela tinha aceitado, pobre coitada gostava de carinho, mesmo que isso fosse humilhante.

Pela manhã, de sol quente, que o fez abrir o teto do carro, e deixar o vento bater em suas peles, ele ligou o rádio e estava tocando uma música do Maná, seu grupo preferido há muitos anos.

Mariane ouviu a música que começava com violinos sem muita expectativa, mas quando o cantor começou a cantar, ela sentiu os pêlos dos seus braços se arrepiarem.

Santiago, que usava óculos de sol escuros estilo aviador, batia os dedos contra o volante no ritmo da música, e de repente começou a cantar junto.

Como quisiera

Poder vivir sin aire

Como quisiera

Poder vivir sin agua

Ela sorriu ao vê-lo cantando alegremente, a música que claramente era romântica, e que mesmo que ela não entendesse nada era um momento único que ela gostaria de eternizar. Como ele era lindo. Os cabelos ao vento, a camisa aberta revelando o peito queimado de sol...

— Está muito quieta, Mariane. — ele disse a olhando rapidamente.

— Estava apreciando o show.

— Para você ver como tenho muitas qualidades. Empresário, rico, bonito, canto bem, sou ótimo no sexo, e claro, muito humilde. — brincou Santiago.

A jovem riu da piada. E bom piadista, incluiria ela.

— Vamos apenas tomar um banho e trocar de roupa no resort, depois vamos sair novamente.

Ela estranhou.

— O que vamos fazer? — perguntou sem entender nada.

— O que as mulheres mais gostam de fazer, ora. — declarou ele, como se fosse muito obvio.

— Comer? — sugeriu ela.

Ele riu dela.

— Fazer compras, Mariane. É isso que vamos fazer. — explicou, entrando no estacionamento do resort.

Eles desceram, e ela o seguiu obediente atrás dele. Chegaram a suíte e ela correu até sua mala, procurar pelo vestido roxo e a lingerie que trouxera.

— Vou tomar banho primeiro. Você espera aí. — ela disse, empurrando-o até a cama.

— Como quiser, querida. Não se apresse, sabe? Posso esperar aqui o dia todo com maldita vontade de urinar... — ele falou, cruzando as pernas, como se de alguma estranha maneira fosse solucionar o problema.

Mas ele continuou daquele jeito, esperando, contando os minutos no relógio, e quando deu vinte minutos o homem achou que a esposa tinha desmaiado no banheiro e estava pronto para invadir, quando ela saiu,com uma toalha enrolada no cabelo, usando um vestido roxo horroroso que chegava aos pés.

— Como estou? — ela perguntou, colocando a mão na cintura para fazer charme.

— Parece uma berinjela. — disse ele ceticamente.

Ela bufou, passando por ele, indo até o outro lado da cama, onde ficava o criado mudo com suas coisas. Começou a pentear o cabelo, enquanto o marido correu para o banheiro.

O CEO que amei COMPLETO ATÉ DIA 10/04Onde histórias criam vida. Descubra agora