Capítulo Dezesseis

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Dez dias se passaram, e Mariane e Santiago viviam um casamento maravilhoso, com dias agitados na empresa, e noites quentes de paixão. Eles faziam amor todas as noites, o marido envolvendo a jovem em um ar de amor que a deixava sem reação. Ela se entregava completamente, e jurava a si mesma que algo tinha acontecido dentro de seu coração. E não era só pelo sexo, era pelo modo como ele a tratava também fora da cama. As piadas descabidas sobre sua aparência tinham acabado, e no lugar haviam elogios sobre como ela era linda daquele jeitinho, como ele não queria que ela mudasse.

É claro que ainda era difícil de acreditar que ele pudesse ter mudado tanto nos últimos dias, ela não sabia o que tinha acontecido, o que tinha mudado nele, mas ela agradecia aos céus pelo marido que tinha agora. Um homem amoroso e atencioso podia fazer muitas coisas mudarem nela também.

Naquele dia, eles chegaram da empresa mais tarde, e tudo que Mariane esperava era comer algo e jogar-se na cama. O que parecia o mesmo para o marido.

— Quero comer ovos mexidos com pão. — disse Santiago, quando ela foi para a cozinha.

— Tudo bem, vou preparar. — respondeu ela, sorrindo.

Como sempre fazia, o marido sentou em uma cadeira ao lado da bancada e assistiu-a cozinhar para ele. Era tudo que um homem poderia querer, uma mulher linda e que cuidava dele com tanto cuidado.

Depois de comerem, ele a levou a sala, no sofá novo, e pediu que esperasse ali porque ele tinha uma surpresa para mostrar. Ela estava ansiosa, e curiosa para saber o que ele tinha preparado. Quando Santiago voltou, tinha uma caixa nas mãos, e entregou a ela.

Mariane desembrulhou o presente e quase gargalhou quando viu o que era. Um IPhone de última geração.

— Gostou? — ele perguntou, os olhos bem abertos para ela.

— Eu amei. Obrigada. — deu um leve beijo nos lábios dele e arrancou um sorriso do marido.

Ela ligou o celular, ele já estava configurado, e havia uma foto dos dois no barco em Cancún como protetor de tela. Mariane achou romântico o gesto, e se jogou nos braços dele, abraçando-o com paixão.

— Você tem feito por mim. — ela disse ao soltá-lo.

— Faço o mínimo. — ele pegou o celular da mão dela e entrou no aplicativo de música. — Aqui, eu coloquei as minhas músicas preferidas. Ouça e lembre-se de mim.

Ele colocou uma para tocar, e ela logo reconheceu a voz de Frank Sinatra, que tanto gostava.

Santiago se levantou do sofá e estendeu a mão para ela.

— Dança comigo?

Ela deu um meio sorriso.

— Eu não sou boa nisso. — mas aceitou, colocou a mão sobre a dele.

— Apenas mexa esse corpinho lindo, mulher. — ele disse em tom de brincadeira.

Os dois começaram a se mover devagar, ela muito próxima dele, o que causava um efeito estranho nela, mais precisamente em seu coração, que batia desgovernadamente. O que era aquilo? Era amor? Era isso que tanto se falava, que causava tanto alvoroço? A sensação era de quase morte, se pudesse definir, porque ela sentia como se pudesse morrer a qualquer instante. Engraçado, morrer de amor. Mas, se era amor, ela não colocaria barreiras nele, deixaria acontecer, porque agora ela e Santiago estavam vivendo bem, e havia uma pequena, mas existente possibilidade de ele corresponder ao sentimento. Quem sabe ele conseguisse olhar com os olhos da alma para ela.

— Sabe, as coisas mudaram. — Santiago falou no ouvido dela. — Eu não sei explicar o que acontece, mas é real Mariane.

— Eu sei. Eu também sinto. — confessou ela.

O CEO que amei COMPLETO ATÉ DIA 10/04Onde histórias criam vida. Descubra agora